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Um ano após a primeira enchente, representantes do Bairro Várzea apresentam demandas

Publicado em: 05 de setembro de 2024 às 18:16
  • Por
    Emily Lara
  • Colaboração
    Kássia Machado
  • Foto: Emily Lara/Grupo Arauto
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    Moradores vivem com a preocupação e medo de novas cheias no local

    Os moradores do Bairro Várzea, em Santa Cruz do Sul, foram um dos mais afetados do munícipio durante as três enchentes históricas. A cheia de maio deste ano, inclusive, fez com que várias famílias deixassem suas casas devido à quantidade de chuva.

    Em entrevista ao Direto ao Ponto, na Arauto News, o presidente da Associação de Moradores do Bairro Navegantes, Anderson Odilo Rasch, relembrou a tragédia climática e falou sobre a preocupação de novas cheias no local. “Nós temos uma preocupação muito grande que em setembro é ocasionada as enchentes mais fortes, tanto é que a gente já vem agora passando de um ano dessa enchente de setembro. Nós não nos recuperamos ainda da enchente de maio, que faz quatro meses e ainda estamos com bastante demanda que não foi feita”, afirmou.

    Anderson explicou que uma estrutura de taipão, instalada pela prefeitura após reivindicações dos moradores, evitava que a água invadisse ruas e casas, porém, esse suporte foi levado com a força da última enchente. “Nós não temos mais a taipa que nos assegurava, que dava um pouco de garantia de segurança. Ela foi totalmente levada em vários pontos pela enchente de maio, o que preocupa bastante, porque agora em outubro e setembro a gente sabe que tem a famosa enchente de São Miguel”, relatou.

    Entenda: Construção de estrutura evitou alagamento no Bairro Várzea, avalia morador

    De acordo com o fiscal da Associação de Moradores do Bairro, Gilmar dos Santos, aproximadamente 150 famílias residem no bairro e ficam apreensivas em dias de chuvas. Conforme ressaltou o representante, as demandas do Bairro Navegantes são antigas, e poderiam, segundo ele, ser resolvidas com manutenções.

    “A maioria dessas demandas, dessas reivindicações, são manutenções de obras que já existiam, só que isto vem prejudicando. Nós não estamos brigando, não estamos solicitando nenhuma obra grandiosa ou obras novas, são manutenções”, disse.

    Ouça a entrevista completa:

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