Em meio à catástrofe ambiental que atinge o Rio Grande do Sul, muitas pessoas têm reclamado do aumento dos preços de alguns produtos, sugerindo que os estabelecimentos comerciais estariam se aproveitando da situação para cobrar mais.
No entanto, uma nota divulgada pela Associação Gaucha de Supermercados (AGAS) esclarece que houve um aumento de impostos sobre a cesta básica, incluindo o pão francês, o leite e a carne, desde o dia 2 de maio.
Segundo o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios (Sindigêneros) dos Vales do Rio Pardo e Taquari, Celso Müller,
Confira a nota da Agas na íntegra:
Dia 1° de Maio sempre foi uma data importante a comemorar para os que criam e têm oportunidades de trabalho. Neste ano não temos muito a celebrar, solidarizando-nos às vidas que estamos perdendo pelas condições climáticas, às famílias que estão perdendo seus lares e outras tantas pessoas sem a possibilidade de ir e vir. Apesar dos esforços da AGAS e da grande maioria das Entidades em garantir a manutenção das alíquotas reduzidas da cesta básica, e as isenções do Pão e Leite, estas foram extintas em 1° de Maio; agradecemos o apoio de todas as Entidades e Lideranças que participaram desta construção.
Infelizmente, juntamente com toda esta tragédia que estamos vivendo, os gaúchos estão pagando mais pelos itens da Cesta Básica, Pães, Leites e Carnes, em função da retirada dos chamados e históricos “benefícios fiscais”, a partir de hoje. Exemplificando, as alíquotas do Pão Francês e do Leite em Saquinho eram de 0% e agora passam a ser de 12%, e as Carnes e Cesta Básica que eram 7%, agora são de 12%. Felizmente o setor de frutas, legumes, verduras e ovos escapou desta tributação, mas o Governo do Estado já sinalizou que estes outros benefícios possuem prazo para extinção: 31/12/2024. Nosso setor está, como sempre esteve, junto aos seus clientes e a estas comunidades atingidas pelas chuvas, que certamente precisarão de muita ajuda.
1° de Maio de 2024
AGAS – Associação Gaúcha de Supermercado
De acordo com Celso Muller, proprietários das redes Supermercado Miller, o aumento dos preços é responsibilidade exclusiva do aumento de impostos introduzido pelo governo do Estado. “Hoje você vai ao supermercado e você encontra os produtos alimentícios da cesta básica com aumento de preço. O motivo único e exclusivo é o aumento de impostos. Temos um estado onde a ganância sempre é maior do que o cuidado com o povo. É o governo do Estado que está inflacionando os produtos alimentícios. Quem mais sofre é o pobre. Então, vêm governos e entra governo e apenas dizem que vão ajudar a classe menos favorecida. Está aí um exemplo típico que os governos não olham para a classe menos favorecida”, desabafou. “Não só aqui no Estado, em vários outros setores do nosso governo, federal também. Quero deixar bem claro a todos os consumidores, se tem aumento, não são os supermercados que estão aumentando, e simos impostos que sobem”
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