Município quer autorização para instalar semáforo, já Estado projeta outras alternativas
Os constantes acidentes e congestionamentos no trevo do Kaempf, como é conhecido o ponto de entroncamento da RSC-471 com a RSC-287, mobilizaram a Prefeitura de Santa Cruz do Sul a buscar uma solução definitiva para trecho.
Em negociações desde o início do ano, o município solicitou ao Estado a autorização para instalar um semáforo no trevo. Segundo o Secretário de Transportes de Santa Cruz do Sul, Gerson Vargas, o primeiro documento foi enviado ao Departamento Autônomo de Estradas e Rodagem (Daer) em setembro do ano passado. Uma comitiva chegou a se reunir com o Secretário de Transportes do Rio Grande do Sul, Pedro Westphalen em março deste ano, e saiu com a promessa de agilidade na decisão a ser tomada. O projeto do município aponta para a colocação de quatro semáforos, semelhante ao instalado no trevo do Maxxi Atacado, na BR-471. "Na mesma semana que liberarem nós iniciaremos a instalação. Já temos o equipamento em mãos", disse Vargas.
Em contrapartida, o diretor-presidente da Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR), Nélson Lídio Nunes, afirmou em entrevista ao Portal Arauto que é praticamente impossível o projeto ser autorizado. "Temos que ter cuidado. Em uma rodovia de intenso trafégo como a RSC-287 não é recomendável colocar semáforos, formaria congestionamentos enormes e não eliminaria o risco de óbitos", salienta.
Grande rotatória pode ser solução
Nunes salientou que um estudo para o trevo está em fase de andamento e ainda não tem prazo para ser concluído. "Uma grande rotatória seria a melhor alternativa, mas também são estudadas a colocação de pardais ou até mesmo lombadas", finaliza.
Moradores reivindicam
Durante vistoria nas obras do viaduto Fritz e Frida, uma comitiva da comunidade de Rio Pardinho procurou o diretor-presidente da EGR para falar sobre os constantes acidentes no trevo. Um documento com o relato de um acidente ocorrido no local foi entregue pelo líder comunitário de Rio Pardinho, Hardi Panke. Panke definiu a situação como insustentável e chamou o trevo que dá acesso à Unisc e a localidade de Rio Pardinho como o "trevo da morte".
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