O espaço foi preparado para acolher familiares e autistas de todas as idades
Para celebrar o Dia Mundial de Conscientização sobre Autismo, em 2 de abril, o Arauto Saúde esteve no Bairro Universitário, em Santa Cruz do Sul, onde foi inaugurado o Girassol, o Centro Municipal de Atendimento ao Autista. E a coordenadora do espaço, Adriele Vargas, juntamente com a terapeuta ocupacional, Roberta Dorneles e psicóloga Priscila Barros, falaram sobre o funcionamento do local.
Adriele, quem pode frequentar este espaço?
Todo e qualquer autista, de idade adulta, pode ser idoso, pode ser criança, de todos os níveis. Podemos dizer para vocês que a porta de entrada hoje para esse serviço é o CRAS, o CRAS Central, o CRAS Beatriz e o CRAS Integrar. Então, precisamos que essas pessoas preencham requisitos mínimos de ingresso para o Centro, e dentre eles está a questão da vulnerabilidade social. Inicialmente, o Centro vai atender pessoas com renda per capita de até meio salário mínimo, portanto é obrigatório ter inscrição no CAD único e ter o cartão SUS atualizado para comprovar a residência aqui no município.
Roberta, o que significa um espaço como esse, na tua visão, para colher o autista?
Eu acho que esse espaço simboliza muito nós conseguirmos garantir que as pessoas possam ser atendidas em todas as fases da vida. Isso é bem importante porque normalmente isso é nichado. São espaços para crianças, não se tinha uma visibilidade e um acolhimento para pessoas autistas adultas, por exemplo. Então, isso já significa um ganho muito grande.
Priscila, quem pode fazer o diagnóstico de autismo?
O diagnóstico geralmente é feito por uma equipe multiprofissional com neurologistas, psicólogos, fisioterapeutas. Aqui já receberemos o usuário com diagnóstico.