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Domingo de Ramos é celebrado de forma diferente

Publicado em: 05 de abril de 2020 às 16:52 Atualizado em: 22 de fevereiro de 2024 às 08:25
  • Por
    Rafael Cunha
  • Fonte
    Portal Arauto
  • Foto: Rafael Cunha/Portal Arauto
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    Dia marcado por missas campais, neste ano foi de resguardo e reflexão

    Tempo de paz e renascimento é o que preconiza a chegada da Semana Santa. Páscoa, época de reunir a família e para os cristãos de celebrar a morte e a ressureição de Jesus Cristo. Tudo isso inicia no domingo que antecede a Páscoa. O Domingo de Ramos é celebrado neste dia 5 de abril, em 2020.

    A data, que normalmente é marcada por missas campais com a tradicional benção dos ramos, neste ano está sendo lembrada de forma diferente. Inúmeras manifestações nas redes sociais mostram que os fiéis tem se adaptado em meio à pandemia do coronavírus e a suspenção dos encontros religiosos. Os ramos estão sendo pendurados nas postas das casas, normalmente enlaçados por uma fita vermelha.

    De acordo com o assessor de comunicação da Diocese de Santa Cruz do Sul, padre Roque Hammes, a data simboliza a chegada de Jesus a Jerusalém. “O Domingo de Ramos ou o Domingo da Paixão marca o início da Semana Santa, que culmina na Páscoa. No momento que Jesus entrou na cidade foi aclamado pelo povo com ramos de oliveira e gritos de ‘Viva o Rei de Israel’. Na tarde desse mesmo domingo, Jesus foi para o alto de Jerusalém e chorou sobre a cidade” explica.

    O sacerdote ainda lembra que a Semana é marcada por uma extensa programação na igreja católica. “Na quarta-feira celebraremos a traição de Judas. Na quinta-feira lembramos a última ceia e a cerimônia de lava-pés. Na Sexta-feira Santa lembramos a morte de Cristo e no Sábado de Aleluia a ressureição” ressalta.

    Com as restrições de convívio social e da reunião de pessoas, a igreja precisou se adaptar. Hammes destaca, que não só a Semana Santa, como também outros momentos recentes estão sendo modificados. “Infelizmente, os fiéis precisaram se adaptar, mas com o auxílio da tecnologia, as coisas também se tornam mais fáceis. Nunca vivemos isso, eu pelo menos não lembro, mas por um motivo de força-maior é tempo de nos resguardarmos até que tudo passe” afirma.