SANTA CRUZ

“Estamos focados em resolver o odor na água”, afirma gestor da Corsan

Publicado em: 04 de dezembro de 2024 às 06:53
  • Por
    Portal Arauto
  • Colaboração
    NÍCOLAS SILVA E LEANDRO PORTO
  • CORSAN TRABALHA PARA RESOLVER QUESTÃO DAS ALGAS E DO ODOR NA ÁGUA | GRUPO ARAUTO
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    João Corim acredita que ainda nesta semana problema do odor esteja estabilizado após ações implementadas pela companhia

    O assunto da água em Santa Cruz do Sul volta à pauta e o gestor de Relações Institucionais da Regional Centro da Corsan, João Corim, esclareceu em entrevista na Arauto News, nesta terça-feira (3), que apesar da sensibilidade em relação ao odor e gosto da água, ela passa por rigoroso processo de tratamento e é potável. Desde que o problema foi percebido, frisou ele, a companhia não tem medido esforços para sanar a questão. Corim acredita que ainda esta semana a questão esteja estabilizada.

    Corim relatou que semana passada esteve reunido com a equipe da Prefeitura para falar das ações da Corsan, como a instalação de comportas no Lago Dourado para interromper a entrada de água do Rio Pardinho para o Lago, além do barramento para melhorar o volume de captação de água no rio e foi instalado sistema de bombeamento emergencial no Rio Pardinho até que se solucione a questão das algas no Lago Dourado. Esse sistema já está operando.

    Já se percebe, ressalta Corim,  a redução do problema com a diminuição do odor e foi ampliada a dosagem de carvão na água. “Nós estamos utilizando mais de duas toneladas/dia de carvão ativado, na estação de tratamento de água e na captação, para que faça a ação antes mesmo de chegar na estação de tratamento, para que consigamos resolver o problema”, ilustra.

    Por isso, frisa Corim, “nós acreditamos que durante esta semana esteja estabilizada a água como era antes, nessa questão do odor decorrente de um evento natural, que foge ao nosso controle e que fomos impactados assim como a comunidade atendida”. Com as ações, como a aplicação de mais um produto mineral, que retém o fósforo, passou o prazo necessário para fazer efeito e a tendência é que se amenize a questão das algas e volte à normalidade.

    Agora estamos focados em resolver o odor na água distribuída”, acrescentou o gestor da Corsan. E num segundo momento, complementa, a intenção é verificar a causa do problema e contratar estudo aprofundado junto ao Lago Dourado para apontar qual melhor alternativa, seja dragagem ou outra ação para que o problema deste ano não volte a se repetir.

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