Após esse período, será registrado o chamado ponto de inflexão, que marca o início da redução no número de habitantes
O Rio Grande do Sul começará a apresentar um decréscimo populacional a partir de 2027. De acordo com a economista Cintia Agostini, o pico populacional do Estado será de 11,2 milhões de pessoas. Após, ocorrerá o chamado ponto de inflexão, quando a população deixará de crescer e começará a diminuir.
Agostini explica que o Rio Grande do Sul será um dos primeiros Estados do Brasil a registrar essa diminuição. “É uma tendência mundial. Alguns Estados brasileiros estão mais próximos de vivenciar essa realidade, enquanto outros ainda não”, descreve.
Esse fenômeno é reflexo da queda no número de nascimentos. Atualmente, no Estado, cada mãe tem em média 1,5 filhos. Segundo a economista, para que fosse possível repor a população, a média precisaria ser superior a dois filhos por família. “A esperança de vida aumentou, estamos vivendo mais, mas não estamos conseguindo repor a população para sustentar o crescimento. Isso impacta vários aspectos. Com menos crianças e mais pessoas vivendo por mais tempo, haverá uma demanda maior por cuidados para essa população idosa”, avalia.
Ainda segundo a economista, o baixo número de nascimentos também afetará a disponibilidade de profissionais no mercado de trabalho no futuro. A expectativa de vida no Brasil é de 77 anos, com tendência de aumentar para 84 até 2070.
Notícias relacionadas
Iniciam as atividade nas novas instalações da Emei Closs em Venâncio Aires
A mudança do local foi necessária depois que a enchente em maio deixou o prédio interditado pelas avarias estruturais
Santa Cruz deve receber cestas básicas do Governo do Estado nesta semana
Conforme o Edital do Estado, não são todas as pessoas que têm direito a receber os alimentos; entenda
Encruzilhada e Pantano Grande lideram lista de queimadas na região
Todos os anos, o país experimenta uma temporada de chamas e no Vale do Rio Pardo não é diferente
Comder de Mato Leitão avalia renegociação das dívidas agrícolas
Encontro também debateu efeitos da enchente do mês de maio