Com o desenvolvimento das cidades, é cada vez mais comum ver animais silvestres em centros urbanos
Com a expansão das cidades para áreas rurais, é cada vez mais comum ver animais silvestres em centros urbanos. A interação com a fauna silvestre têm gerado preocupações em Santa Cruz do Sul, que recentemente registrou a aparição de um bugio-ruivo em residências do Bairro Belvedere.
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A situação, conforme destaca o vice-presidente da ONG Cayana – Vida Silvestre, Patrick Gustavo Wiesel, é preocupante. Ele explica que são necessárias estratégias específicas para a convivência entre o ser humano e animais silvestres.
A ONG Cayana é dedicada à conservação da biodiversidade e ao desenvolvimento de projetos voltados para a proteção de animais silvestres, incluindo aves, mamíferos, répteis e anfíbios. De acordo com Wiesel, a organização surgiu com o objetivo de formar uma entidade que se concentre na preservação da fauna nativa na região.
Para enfrentar desafios como atropelamentos, invasões de residências por animais e interações indesejáveis a população humana e a fauna silvestre local, o biólogo ressalta a importância da criação de corredores ecológicos; passadores por baixos das rodovias, em tubulações; e também passadores aéreos, para animais que vivem em árvores.
Além disso, Wiesel enfatiza a importância de manter a diversidade alimentar e a qualidade da água nos ecossistemas. “Quanto mais equilibrado for aquele ecossistema, aquela floresta, maior a capacidade de sustentar a vida dentro daquela área”, disse.
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