Em reunião que se estendeu na madrugada, foi rejeitado requerimento para adiar a votação do texto
A comissão especial da reforma da Previdência (PEC 6/19) rejeitou, por 35 votos a 0, com 12 obstruções, o último requerimento para adiar a votação do texto. Com isso, a pauta do colegiado está liberada para analisar o relatório do deputado Samuel Moreira (PSDB-SP).
Para o líder do PDT, deputado André Figueiredo (CE), autor do requerimento rejeitado, a história julgará quem tem razão. “Se nós, que estamos alertando que essa reforma vai jogar ao desespero milhões de brasileiros, ou aqueles que dizem que, após essa PEC, o Brasil vai virar uma ilha da prosperidade”, disse.
Vice-líder do PRB, o deputado Capitão Alberto Melo (AM) afirmou que o governo enganou a Polícia Militar. “Conversando com os técnicos da Previdência, ficou claro que o texto está enganando os PMs”, declarou. “Não traz a similaridade, a simetria com as Forças Armadas. Com essa proposta aqui, não teremos os votos dos policiais militares”, acrescentou.
A reunião foi encerrada no começo da madrugada desta quinta-feira (4). O presidente do colegiado, deputado Marcelo Ramos (PL-AM), convocou novo encontro para as 9h desta quinta-feira (4), a fim de tentar votar o projeto. Em um primeiro momento, os deputados votarão o texto-base da proposta. Depois, os chamados destaques (proposições para alterar o texto) serão analisados.
Caso a reforma for aprovada pela comissão especial nesta quinta-feira, será submetida ao plenário da Câmara, antes de seguir para análise do Senado.
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