E não é só no armário. A gente também acumula dentro da alma: ideias que não fazem mais sentido… crenças que limitam…
De vez em quando, a vida nos convida a abrir nossos armários e olhar com sinceridade.
Reparamos naquelas roupas que não usamos há tanto tempo… peças que, às vezes, até experimentamos, olhamos no espelho… mas, no fim, devolvemos ao cabide. Guardamos sapatos que nos machucam… roupas que não combinam mais com quem somos… presentes de pessoas queridas, mas que nunca usamos de verdade.
E quase sempre, vamos deixando tudo lá… acumulado, parado… Um dia, ouvi algo que nunca mais esqueci:
“Tudo aquilo que você guarda, mas não serve mais, só ocupa espaço e trava a sua energia.”
E não é só no armário. A gente também acumula dentro da alma: ideias que não fazem mais sentido… crenças que limitam… relações que, em vez de fortalecer, desgastam. Às vezes, é preciso coragem para limpar, fazer a faxina, esvaziar. Desapegar do que não acrescenta… abrir espaço para o novo… Para o leve… para o que, de fato, faz bem. É saudável se afastar daquilo que pesa: pessoas negativas, ambientes tóxicos, hábitos que só tiram a nossa paz. E, no lugar, escolher estar perto de quem inspira, de quem soma, de quem acredita junto. E isso é uma análise muito criteriosa e peculiar É uma visão sistêmica. Não espere o fim do ano, ou uma data especial, para fazer essa faxina interior em todos os sentidos. O melhor momento é sempre agora. No fim das contas, desapegar não é perder. É ganhar leveza. É se libertar. É seguir mais inteiro, carregando só o que realmente faz bem.
