Projeto para cedência do imóvel da Câmara de Vereadores teve a votação adiada pela terceira vez
Mais uma vez, a causa animal é motivo de polêmica em Santa Cruz do Sul. Isso porque o projeto que autoriza a cedência do imóvel pertencente a Câmara de Vereadores, avaliado em R$ 2,8 milhões, para investimento de parte do valor na construção do Hospital Veterinário da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), e outra parte na ampliação do Centro de Zoonoses e na execução do projeto do Centro de Bem-Estar Animal, teve pela terceira vez, a votação adiada no legislativo.
A discussão foi pauta de alguns vereadores na tribuna, que já se pronunciaram na sessão da última segunda-feira (1º), opiniando sobre outras destinações para o valor com o leilão do terreno. Agora, a expectativa é de que o projeto seja votado na próxima sessão ordinária para que se possa agilisar os processos.
Conforme a presidente da Câmara de Vereadores e Defensora da Causa Animal em Santa Cruz, Bruna Molz, não há motivos para não votar o projeto: "Não vejo motivo para o projeto não ser aprovado. Esse terreno estava parado há 20 anos e nunca ninguem mencionou a existência dele, muito menos fez um projeto para usar o recurso em outra demanda, porque só agora? Se acham que a causa animal não merece, votem não, mas não arrumem desculpas que o recurso poderia servir para diminuir filas de postos, não usem argumentos que não condizem com a realidade".
Para ela, o projeto é ligado a saúde pública e só traz benefícios. " Em momento algum esse projeto é ruim para a comunidade, ele só vem para beneficiar, principalmente as pessoas que não tem condições de levar o animal no veterinário", afirma.
Ainda, segundo Bruna, a construção do Hospital Veterinário seria uma parceira da Unisc, com o município, onde a instituição oferece serviços gratuitos para a comunidade carente, ONG's, e Canil Municipal, como de cirurgia, castração, atendimento clínico e emergencial, 24hrs por dia. "Tudo isso é uma evolução, para atendermos as necessidades das pessoas. Não é um sonho só meu", ressalta.
Conforme a presidente, da alienação do terreno até ter o recurso liberado, é um processo demorado. A Universade tem pressa porque precisa do Hospital Veterinário pronto até fevereiro de 2020 e, se o recurso não puder vir da Câmara, deve achar outro meio para obtê-lo. "Peço a compreensão dos colegas, para não adiar mais uma vez a votação. Não podemos empatar uma instituição que quer investir no crescimento do município, por picuinha", completa.
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