Maduro afirmou que acredita na compreensão dos países
O fechamento da fronteira entre Brasil e Venezuela entrou neste domingo (3) no décimo dia ainda sem solução à vista. O presidente venezuelano Nicolás Maduro anunciou no dia 21 de fevereiro o fechamento da fronteira com o Brasil.
Na quarta-feira (27), o governador de Roraima, Antonio Denarium, reuniu-se com o governador do estado de Bolívar, Justo Nogueira Pietri, para discutir a reabertura da fronteira terrestre. No encontro, eles conversaram sobre tratativas comerciais que possibilitem abastecer as cidades fronteiriças de Pacaraima e Santa Elena de Uairén. Ambos demonstraram preocupação com o desabastecimento de produtos básicos para as duas regiões.
Segundo o secretário adjunto de Comunicação do governo de Roraima, Ricardo Amaral, os representantes venezuelanos ficaram de levar o pleito de restabelecimento das relações comerciais na fronteira terrestre para o governo central da Venezuela, mas ainda não houve resposta.
De acordo com Amaral, não há registros recentes de casos de conflitos entre manifestantes e forças de segurança observados nos primeiros dias de fechamento da fronteira. “O maior impacto é para os comerciantes da fronteira porque, com a crise econômica e a escassez de produtos, os venezuelanos vinham comprar insumos do lado brasileiro”, disse.
Ontem (1º), Maduro afirmou, no Twitter, que sua determinação é promover, de forma pacífica, a cooperação e compreensão dos países com respeito e fraternidade. Ele não mencionou as reuniões do autodeclarado presidente venezuelano, Juan Guaidó, com os presidentes Jair Bolsonaro e Mario Abdo Benítez, do Paraguai, ocorridas em momentos distintos.
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