Dados do Caged apontam queda ainda no índice de novas contratações. Apesar disso, foram 816 desligamentos a menos do que em 2015
Desde agosto do ano passado, o vera-cruzense Luis Kist, de 28 anos, estava apreensivo em busca de uma oportunidade no mercado de trabalho. Após cinco meses de espera e angústia, respirou aliviado há cerca de três semanas quando foi chamado para atuar como auxiliar de produção na Sulprint Embalagens, que se instalou em Vera Cruz, e deve começar a operar nos próximos dias.
O morador do bairro Boa Vista conta que deixou o currículo na empresa numa segunda-feira e no dia seguinte foi contatado para retornar e acertar os trâmites legais para iniciar na função. “Fiquei muito surpreso, pois não esperava ser chamado logo, mas ao mesmo tempo muito aliviado, pois assim, fica mais fácil se organizar para pagar as contas”, comenta. Contas que até então Kist vinha driblando para quitar e não deixar o “nome no vermelho”.
Assim como Luis Kist, centenas de pessoas já passaram por esta situação ou encontram-se ainda desempregadas. É o que mostram os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Em Vera Cruz, no ano passado foram feitas 1.456 admissões, contra 1.666 no ano de 2015, o que representa 210 contratações a menos. Apesar da redução nas novas contratações, o número de demissões também apresentou queda entre 2015 e 2016. Em 2015 foram registrados 2.181 desligamentos, contra 1.365 no ano passado. O levantamento aponta que houve 816 demissões a menos.
Ao avaliar o quadro abaixo (referente aos dados de janeiro a dezembro de 2016), confirma-se que as demissões também foram menores que as contratações no ano passado, quando 1.456 pessoas foram contratadas e 1.365 foram desligadas das empresas.
PROJEÇÃO DE MELHORIA
Para o coordenador da agência FGTAS/SINE Vera Cruz, Sidnei Fernandes, a projeção é de melhora para este ano. “Os primeiros meses são parados, pois as empresas aproveitam para fazer férias coletivas ou liberar os funcionários para as férias individuais. Depois do Carnaval, o cenário deve mudar, assim como ao longo do ano, com a instalação de novas empresas e ampliação de estabelecimentos locais, principalmente no setor calçadista – que anteriormente sofreu com centenas de desligamentos”, destaca.
Ao longo do ano passado, o SINE de Vera Cruz disponibilizou 409 vagas, tendo cadastrado no sistema o preenchimento de apenas 148. Fernandes explica que não é possível precisar o número final, pois depende do retorno de cada empresa sobre o preenchimento da vaga. Destas vagas, as funções que mais empregam, segundo o Caged, está vigilante, com 105 admissões, seguido de vendedor de comércio varejista, com 104 contratações. Já segundo Sidnei Fernandes, através do SINE, vagas no setor fumageiro e calçadista é que vêm disponibilizando mais vagas.
Confira a matéria completa na edição deste sábado do Jornal Arauto.
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