Dias quentes são propícios ao aparecimento dos répteis. Bombeiros dão algumas dicas e recomendam a principal: não perder tempo
A chegada dos dias de calorão que antecedem o verão se mostram propícios para a movimentação de cobras e aranhas à procura de água e locais mais agradáveis, mas que podem dar muitos sustos em quem se depara com estas espécies, ainda mais pelos riscos que podem oferecer à saúde. Na semana passada, uma cobra, possivelmente cruzeira ou jararaca, foi encontrada em uma propriedade rural na divisa entre Rincão da Serra e Linha Fundinho. Enquanto preparavam a terra, os agricultores se depararam com esta espécie venenosa, de mais de dois metros, aproximadamente. Encontrar cobras nas lavouras e perto de casa pode ser mais comum neste período do ano, alerta o 2º sargento Tarcísio Haas, do Corpo de Bombeiros de Vera Cruz. Para ele, a principal dica que pode ser dada, para o caso de uma picada de cobra, é: “não perca tempo”.
Tarcísio diz que para evitar o aparecimento de cobras perto de casa, algumas recomendações podem ser dadas, como manter a grama cortada e não deixar lixo e entulhos acumulados ao redor, atraindo ratos e, por consequência, cobras. Também, não deixar lenha seca empilhada nas proximidades, porque troncos ocos podem servir de esconderijo para estes animais peçonhentos.
Como evitar ser picado
O bombeiro recomenda para quem está circulando pela lavoura que ande com calçado alto e fechado, preferencialmente. Também, que ao manusear em entulhos e galhos secos, use luvas. “Até mesmo um galho de plátano, que parece inofensivo, pode esconder uma cobra”, ilustra Tarcísio. Da mesma forma, aponta ele, não colocar a mão dentro de um cupinzeiro, oco de pau, pois pode abrigar cobras e aranhas. E ao calçar os sapatos, vire-os e bata, pois pode ser que dentro deles esteja alguma aranha abrigada.
E se foi picado?
A primeira recomendação é acionar o socorro, seja os bombeiros ou o SAMU. Tarcísio acrescenta que a pessoa picada deve evitar caminhar ou correr. “Quanto mais a pessoa caminhar, mais o sangue vai circular e o veneno se espalha”, frisa. Também é recomendado elevar o membro onde ocorreu a picada para evitar a circulação do veneno. E, ainda, lavar a região com água e sabão.
O que não fazer?
Às vezes, mais importante do que saber o que fazer é ter bem claro o que não se deve fazer, orienta Tarcísio. Não fazer torniquete, não morder ou tentar sugar o veneno, não colocar pasta de dente, café ou qualquer outra solução caseira são exemplos.
É recomendável levar a cobra morta junto no socorro – mas é preciso não perder tempo para isso. Ainda que exista um soro antiofídico universal, se identificada a serpente é possível usar o específico. Na região, as cobras venenosas mais comuns são a jararaca e a cruzeira.
Tarcísio explica que o mais comum é a corporação receber chamados para resgatar o animal vivo de casas ou propriedades, mas pouco em relação a picadas de pessoas. De qualquer modo, ele recomenda prudência da população, como se todas as espécies fossem venenosas, exigindo atenção.
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