Covid 19

Número de internados que necessitam de respiradores aumenta em Santa Cruz

Publicado em: 02 de março de 2021 às 09:58 Atualizado em: 01 de março de 2024 às 13:02
  • Por
    Rafael Henrique de Oliveira Santini da Cunha
  • Fonte
    Jornal Arauto
  • Foto: Pixabay
    compartilhe essa matéria

    Marcelo Carneiro, referência no enfrentamento a pandemia, explica o atual cenário da pandemia

    O agravamento da pandemia tem refletido em um cenário de angústia, apreensão e incertezas e preocupado, inclusive, profissionais da área da saúde que se deparam diariamente com leitos de UTI acima da taxa de ocupação.

    Na avaliação do médico infectologista Marcelo Carneiro, a região vive, no momento, a terceira onda de infecções e ele atribuiu esse novo crescimento a diversos fatores. Os feriados, o período de férias e a nova linguagem do vírus contribuem para o crescente número de casos das últimas semanas.

    Para o profissional, que é referência no que diz respeito ao coronavírus desde o início da pandemia e também sempre consultado pelos prefeitos da região nos encontros da Associação dos Municípios do Vale do Rio Pardo (Amvarp) e do Consórcio Intermunicipal de Serviços do Vale do Rio Pardo (Cisvale) – os números podem ficar piores nos próximos dias devido à quantidade de casos que tem sido registrados recentemente.

    Internados

    Algo visto em outros municípios, o crescimento no número de internados jovens não é a realidade local. Segundo o médico, em Santa Cruz do Sul, há sim, um grande aumento de internações, porém não de pessoas jovens.

    Conforme Carneiro, a realidade é a mesma de outras regiões quando se trata da gravidade dos pacientes em comparação com outros períodos da pandemia. Atualmente o número de pessoas que necessitam de respiradores é maior o que, por consequência, aumenta a mortalidade. Tanto no Hospital Santa Cruz quanto no Hospital Ana Nery, todos os respiradores em UTI estão sendo utilizados.

    Ainda conforme o médico, na atual situação a mais eficiente forma de combate à doença é a vacinação. No entanto, como ainda não é realidade para toda população, ele confirma que o isolamento social segue sendo eficiente para evitar a doença.