João Tocchetto de Oliveira e Rosa Jaques trabalham há mais de três décadas investigando casos no Brasil e no mundo
Quando se fala em Caça-Fantasmas, muitos ativam a memória e lembram do filme norte-americano lançado nos anos 1980 e estrelado por Bill Murray, Harold Ramis, Rick Moranis e Dan Aykroyd. No Brasil, o casal gaúcho João Tocchetto de Oliveira e Rosa Jaques realizam, há mais de três décadas, um trabalho referência em investigações paranormais. Os locais explorados são documentados e viram conteúdo no canal Caça Fantasmas Brasil, no YouTube, que conta com cerca de 400 mil inscritos.
"Melhorar a vida das pessoas, valorizando suas capacidades paranormais para viver bem e morrer bem". É dessa forma que João e Rosa, naturais de Porto Alegre e Cachoeirinha, respectivamente, definem o propósito das incursões para exploração sobrenatural no Brasil e no mundo.
De acordo com João, o uso de equipamentos é importante para que as pessoas que estão auxiliando nos casos possam acompanhar os fenômenos, mas ele salienta que o trabalho é desenvolvido a partir da capacidade espiritural de Rosa. "Com independência e respeito, as investigações revelam a forte influência do sobrenatural na vida das pessoas. A Rosa utiliza a telepatia e a vidência para se comunicar com o sobrenatural, enquanto eu opero equipamentos medidores térmicos e magnéticos, microfones ultrassensíveis, câmeras de visão noturna e térmicas para registrar os fenômenos", explica Tocchetto.
Sem vínculos religiosos, filosóficos e acadêmicos, Rosa e João estão entre os maiores pesquisadores paranormais do mundo e no Hall da Fama dos Caçadores de Fantasmas nos Estados Unidos, registrado no livro Ghost Hunter's Hall of Fame Paperback.
Ao longo de três décadas, o casal já foi protagonista em investigações no Brasil e no mundo. Moraram, inclusive, um período na Alemanha para investigar locais com presença sobrenatural. "A distância dos preceitos religiosos é o que nos move. Acreditamos que precisamos desse distanciamento para termos discernimento real das situações. O foco é total na capacidade sensitiva e paranormal da Rosa para que a gente possa ter um diagnóstico preciso do ambiente", comenta o jornalista.
Vale do Rio Pardo
O casal, que conta com uma equipe de cerca de 7 pessoas para auxiliar com redes sociais e equipamentos, realizou trabalhos na região do Vale do Rio Pardo. Na Cidade Histórica, visitaram o Centro Regional de Cultura, o Cemitério Municipal, entre outros. "Nesses casos, há demandas de pessoas que solicitam esse nosso trabalho. A partir daí a gente faz contato com a Admistração Municipal para obter as autorizações de filmagem", salienta João.
Mais municípios da região, como Pantano Grande, estão na rota do casal para mais trabalhos de investigação sobrenatural. Tocchetto ressalta que, ao contrário do que se desenha em filmes de ficção, onde o fantasma é transparante e flutua, na realidade o contato com o sobrenatural é constante. "As pessoas passam por fantasmas diariamente e não sabem. Respeitamos todo o processo sobrenatural. Por que tem fantasma? Porque as pessoas estão infelizes, aprisionadas e inseguras, e é isso que as mantém presas por aqui. Muitas pessoas de religião também fazem esse trabalho, mas somos os únicos que não temos linha, o que nos dá mobilidade para lidar com as mais diversas situações", finaliza o pesquisador.
No canal Caça Fantasmas, já estão disponíveis alguns episódios sobre o trabalho dos pesquisadore na região.
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