Venâncio Aires

Abertura oficial da Fenachim destaca retomada após enchente, resiliência e superação dos gaúchos

Publicado em: 01 de maio de 2025 às 16:55
  • Por
    Kássia Machado
  • Colaboração
    Mônica da Cruz
  • Foto: Mônica da Cruz/Grupo Arauto
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    Festa ocorre de 1ª a 4 e de 7 a 11 de maio, no Parque Municipal do Chimarrão

    O feriado do Dia do Trabalhador, na tarde desta quinta-feira (1º), marcou a abertura da 17ª Festa Nacional do Chimarrão (Fenachim) de Venâncio Aires. A solenidade contou com a presença de autoridades municipais e estaduais, entre elas o governador Eduardo Leite, integrantes da comissão organizadora, convidados e comunidade. A festa ocorre de 1ª a 4 e de 7 a 11 de maio, no Parque Municipal do Chimarrão. O protocolo da festividade lembrou as dificuldades da pandemia de 2020, o falecimento de Pedro Schwengber e enchente de 2024, que fez com que a festa fosse cancelada um dia antes da abertura.

    Em seu pronunciamento, o prefeito de Venâncio Aires, Jarbas da Rosa, relembrou a catástrofe climática que assolou o Rio Grande do Sul e a resiliência dos gaúchos em superar os desafios impostas pela tragédia. Na ocasião, a festa estava prevista para ocorrer, mas precisou ser cancelada por conta da enchente. “Hoje na abertura da 17ª Fenachim, a gente se enche de alegria de ver o parque lotado de pessoas que querem ver o futuro e o desenvolvimento de Venâncio Aires, do estado e do Brasil”, destacou.

    O governador do Estado, Eduardo Leite, também relembrou os desafios enfrentados pelos gaúchos devido as enchentes. “Um ano depois, nós estamos aqui de pé e firmes. A Fenachim que, no ano passado estava montada, pronta para acontecer, precisou ser suspensa, está aqui, viva e forte”, evidenciou. Ele também aproveitou o momento para enaltecer a bebida mais tradicional do Rio Grande do Sul. “O chimarrão é mais do que uma bebida, é um meio de celebrar a amizade, nossa vontade de estar junto e nossa força para superar as adversidades”, exaltou.

    O presidente da 17ª Fenachim, Vilmar de Oliveira, descreveu a festa como sendo o fruto de um esforço coletivo. “A enchente nos obrigou, com grande pesar, a cancelar a edição da Fenachim. Foi uma decisão difícil, mas necessária. Foi um momento de aprendizado, de união e de fortalecimento do sentimento da nossa comunidade. Essa festa é símbolo da nossa resistência e do amor que temos pela nossa terra”, frisou.