Consultor de negócios, Eduardo Döring revelou as medidas emergenciais tomadas para restaurar o fornecimento de energia
As águas da enchente que assolou todo o Rio Grande do Sul atingiram um nível histórico, resultando no desligamento da linha de transmissão da RGE em Rio Pardo. Em entrevista ao programa Direto ao Ponto, da Arauto News, o consultor de negócios e gerente de relacionamentos da Rio Grande Energia (RGE), Eduardo Döring , revelou os impactos causados pelas cheias e as medidas emergenciais tomadas para restaurar o fornecimento de energia na região.
Döring explicou que a última enchente alcançou uma grande altura, afetando diretamente os cabos das torres de transmissão. Por razões de segurança, o sistema se desligou automaticamente. “Ele permite que seja religado após ter uma distância de aproximadamente um metro e meio. Então, nós tivemos que aguardar o rio baixar para poder fazer o religamento da cidade”, destacou.
Segundo o consultor, quando o nível da água baixou, as equipes da concessionária realizaram a elevação das torres em cinco metros. “Essa foi uma medida que, assim que nós tivemos acesso ao local, a nossa equipe de subtransmissão já esteve lá preparando serviço e elevamos essas torres”, contou.
Döring garantiu que a RGE está preparada para futuras enchentes, com melhorias estruturais. “A gente espera que nunca mais se repita uma cheia desse tamanho e proporção, mas, caso venha a ocorrer, a rede já vai estar preparada para que não ocorra o desligamento da cidade”, afirmou.
Além disso, outro problema registrado foi quando uma torre que atravessava a ponte local foi arrastada pelo rio. “Ali nós fizemos um trabalho até então inédito. Nós passamos com cabos isolados na lateral da ponte para poder realimentar esses clientes. Então, inicialmente, a gente isolou esses cabos e, agora, a gente concretou eles por medida de segurança. São cabos que têm um valor agregado muito grande e a gente conseguiu manter a cidade toda”, detalhou.
Para finalizar, o gerente ressaltou que o serviço de energia está normalizado na Cidade Histórica, com exceção de pequenos reparos pendentes. “Tem muitas situações onde a gente ainda precisa fazer pequenos reparos, que a rede não está totalmente como nós gostaríamos, mas não temos nenhuma região central ou rural desligada. Tem Porto Ferreira que temos um problema de acesso ainda. Então, a gente está esperando baixar a água e assim que permitir o acesso, a gente vai estar executando essa manutenção para normalizar 100% da rede”, concluiu.
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