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Lesma do enigma vive até hoje em Linha Capão

Publicado em: 22 de maio de 2017 às 12:52 Atualizado em: 11 de abril de 2024 às 16:23
  • Por
    Jaqueline Gomes
  • Fonte
    Jornal Arauto
  • Foto: Lucas Batista/Jornal Arauto
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    Animal que ajudou Selvagens a conquistar o tetra tem filhotes e é cuidado com muito amor por dona Helia Albrecht

    A pentacampeã Selvagens também soma em seu acervo uma série de curiosidades e lembranças de bastidores, principalmente quando o assunto é enigma, realizado tradicionalmente na madrugada e em cemitérios. Já no primeiro ano de participação da equipe, em 2000, uma rateada é lembrada com precisão. A comissão entregou uma folha em branco, que inspirado no filme “Em nome da Rosa”, era necessário passar limão para ler o que estava escrito. Inexperientes, não sabiam o que fazer com o bendito papel. Até acharam que era um engano da comissão e resolveram utilizá-lo para anotações das cervejas consumidas no bar da equipe.

    Em 2005, ao finalizar o enigma, a Selvagens constatou que o “bicho” a ser entregue era uma preá. Tentaram localizar por algumas horas, mas não obtiveram sucesso. Quando faltava 15 minutos para o horário limite de entrega da tarefa, já dia claro, o integrante da equipe Miguel Hoesker (Miguelzinho) – hoje falecido – já sem muita esperança rezava em voz alta em frente ao QG, quando avistou uma preá no acostamento, do outro lado da rua. Com o barulho e alvoroço do Miguelzinho e dos integrantes da equipe, que saíram para ver o que havia acontecido, a tal preá entrou em um terreno baldio, localizado em frente ao QG. Vários integrantes cercaram o terreno e foram à caça do animal na tentativa de capturá-lo. Mas o tempo esgotou e a tarefa não foi cumprida. 

    Mas as histórias de animais não encerram aí. Em 2012, ano do tetra da Selvagens, era preciso encontrar uma lesma. O dia já estava amanhecendo e faltava menos de uma hora para a entrega do animal. Foi então que Ismael Bartz recebeu a ligação de sua mãe, dizendo que sua tia, dona Helia Becker Albrecht, possuía uma lesma de estimação. Foram até o local e encontraram Carol – nome dado à lesma. Após a apresentação do animal, a Carol foi devolvida ao seu habitat natural. O organizador da Gincana na época, Juliano Pauli, foi junto entregar a lesma e, espantado, presenciou Helia à espera de Carol, a chamando pelo nome assim que a viu. A lesma vive até hoje na propriedade de Helia, em Linha Capão. Carol tem até filhos, que são cuidados com muito amor pela professora aposentada.

    E a bicharada anda solta na memória da Selvagens. Em 2013, o animal a ser apresentado era uma lebre. Existem boatos até hoje de que a equipe havia entregue um coelho no lugar da lebre. Se o animal apresentado à comissão se tratava de uma lebre ou de um coelho, somente os poucos envolvidos na missão poderão saber.  Esse é mais um mistério que fica nas entrelinhas e torna tão apaixonante a Gincana Municipal de Vera Cruz.

    A matéria na íntegra você lê no Especial Gincana, que circulou junto à edição impressa do Arauto de sábado.

     

    A SÉRIE
    No início da noite desta quarta-feira será publicada a última matéria da série, com a equipe Xiruz.