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Raiva humana pode levar à morte, alerta Secretaria

Publicado em: 06 de junho de 2017 às 05:56 Atualizado em: 19 de fevereiro de 2024 às 14:20
  • Por
    Guilherme da Silveira Bica
  • Fonte
    Assessoria de Imprensa Prefeitura de Santa Cruz
  • Foto: Divulgação
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    Em Santa Cruz são registradas cerca de 25 notificações por mês

    A raiva é uma doença causada por vírus e altamente letal. Transmitida ao homem quando a saliva do animal infectado de cães, gatos, bovinos, cavalos, porcos e morcegos entra em contato com a pele ou mucosa por meio de mordida, arranhão ou lambedura do animal. O vírus ataca o sistema nervoso central de mamíferos, levando à morte após pouco tempo de evolução.  

    Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, desde 2006 não havia registros da doença diagnosticados. Um caso de raiva felina apareceu em dezembro de 2013, na cidade de Passa Sete, no Vale do Rio Pardo. Embora o Rio Grande do Sul seja considerado área controlada para raiva animal no ciclo urbano, é necessário atenção, pois há circulação viral entre bovinos, equinos e morcegos em quase todo território gaúcho.  

    Na cidade de Santa Cruz do Sul, segundo dados da Vigilância Sanitária, são registradas cerca de 25 notificações por mês, envolvendo pessoas feridas por animais.  De acordo com a médica veterinária, Daniela Votto Klafke, do Departamento de Vigilância e Ações em Saúde, a orientação é, após ser vítima de mordida, adotar uma medida caseira bem simples. “A ferida deve ser limpa com água e sabão, mas o paciente deve procurar uma unidade de saúde para fazer o tratamento indicado e notificar o caso, orienta. 

    No caso de mordida por cães e gatos, o animal deve ser observado por um período de dez dias, mesmo se for vacinado. Se o animal apresentar mudança brusca de comportamento ou salivação abundante, falta de apetite ou paralisia nas patas traseiras, são sinais da raiva. “Caso o cão ou gato morrer durante o período de observação, procurar o serviço de saúde e vigilância sanitária para encaminhamento de exames, gratuitos, do animal e início do esquema vainal”, explica a médica veterinária.

    A agressão por animais como boi, cavalo ou porco deve ser tratada de imediato, assim como as vítimas de agressões por morcego, considerados grandes transmissores. “Nessea casos, deve-se proceder a soro-vacinação imediata”, afirma Daniela. 

    Em agosto do ano passado, a Vigilância Sanitária, em parceria com a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), promoveu uma campanha de vacinação anti-rábica para cães e gatos, totalizando 1.130 animais vacinados. “É importante que  a população mantenha seus animais vacinados, protegendo-os contra o vírus da raiva e outras variantes”, alerta.  
    Para mais informações, ligue (51) 3715-1546 ou pelo Whats App (51) 9 8443-0312