A semana será de pesquisa para verificar a incidência do mosquito transmissor da dengue em Vera Cruz. A Vigilância Sanitária do município iniciou nessa segunda-feira, dia 20, mais um levantamento de Índices Rápido para Aedes aegypti (LIRAa). A metodologia por amostragem permite obter dados da proliferação das larvas do mosquito, que além da dengue também transmite chikungunya, vírus Zika e febre amarela.
O último LIRAa foi realizado no mês de janeiro, apontando alto índice de infestação. No entanto, o estudo foi realizado antes da primeira confirmação de caso da doença no município, o que ocorreu apenas em fevereiro. Desde lá, assim como no restante dos municípios do Vale do Rio Pardo, o número tem aumentado de forma vertiginosa.
De acordo com o agente de combate às endemias, Matheus Silva, o segundo levantamento da presença do mosquito inicia nesta semana e tem previsão de conclusão no dia 3 de junho. Os resultados devem ser divulgados pela Vigilância alguns dias depois. “Para esta amostragem foram considerados 10.315 imóveis e serão visitados em torno de 450 distribuídos em todos os bairros da zona urbana”, explica.
Durante o trabalho, os profissionais buscam focos de água parada que podem conter larvas do mosquito. Eles retiram amostras em vasos de plantas, bromélias, piscinas, caixas d’água e outros locais que podem ter a presença do inseto.
Quase 600 casos
Desta vez, a pesquisa é ainda mais importante diante do cenário enfrentado, com o número de casos de dengue no município chegando a quase 600 em 2024 até o momento. “Diversas ações já foram realizadas, como mutirões, pulverização de inseticida e palestras, e as informações deste LIRAa serão importantes para avaliarmos o trabalho que tem sido feito e para pensarmos se há necessidades de mais ações, além das que foram realizadas”, comenta o servidor.
Conforme a enfermeira Caroline Setti, responsável pela Vigilância Epidemiológica de Vera Cruz, até essa segunda-feira, dia 20, eram 868 casos suspeitos notificados no município, com 581 casos confirmados desde o começo do ano. Até o momento, 275 casos suspeitos foram descartados e 12 pessoas ainda estão aguardando o resultado do exame. Caroline comenta que nas últimas semanas tem havido uma diminuição dos casos.
Enchentes
Com a situação dos alagamentos ocorridos desde o fim do mês passado em todo o estado, e com diversas áreas afetadas em Vera Cruz, aumenta a preocupação de que possa haver um pico nos casos de dengue. Conforme Matheus Silva, o período chuvoso pode contribuir para o aumento de focos, sendo necessário que a população redobre os cuidados. “Embora o Aedes aegypti seja mais ativo em climas quentes, é fundamental lembrar que a prevenção e a adoção de medidas corretas devem ser constantes, independentemente da estação do ano”, alerta.
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