Arauto Saúde

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“Só funciona quando a família participa”, diz coordenador do Proerd

Publicado em: 17 de novembro de 2023 às 08:18 Atualizado em: 06 de março de 2024 às 17:07
Foto: Mariana Schneider
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Programa tem como função afastar as crianças da violência e das drogas

O Arauto Saúde esteve no 23º Batalhão da Brigada Militar, em Santa Cruz do Sul, para falar com o Capitão Rafael Menezes, coordenador do Proerd, e com os soldados Olmeidisson Barboza e Daniel Souza, que também integram a equipe do programa.

Capitão, o sr. está na coordenação do Proerd há sete anos, explique para os leitores o que é esse programa?

É um programa que tem como foco a prevenção primária à violência. Ele tenta ensinar às crianças a dizer não à violência e às drogas. Nossos instrutores vão para as salas de aula nas escolas municipais, estaduais e particulares, e procuram mostrar os benefícios em dizer não à violência e às drogas. Desta forma, o Proerd, além de fazer uma prevenção primária à segurança pública, como fazer com que os jovens não se envolvam em delitos futuramente, ele procura tornar este jovem mais saudável. No momento em que o jovem não se envolve com drogas e álcool, ele não terá problemas decorrentes do uso do crack, da maconha, da cocaína, ou do uso do álcool. O programa ainda traz como objetivo às crianças que participam das atividades o incentivo a uma vida mais saudável. 

Olmeidisson, deve ser uma felicidade encontrar saudáveis pessoas que participaram do programa e refletiram em suas vidas as lições dele.

Encontramos muitos adultos que passaram pelo Proerd e que nos contam decisões que tomaram na vida com base em nossos ensinamentos. Ficamos muito felizes, é gratificante. 

Daniel, qual é a importância dos pais, da comunidade participar deste projeto praticado nas escolas?

O projeto se desenvolve numa tríade, o estado, com os policiais, os professores e a comunidade. Temos um modelo, uma receita, um passo a passo, mas as coisas só funcionam quando a família participa. Muitas vezes voltamos aos nossos bairros para contar nossas histórias e somos reconhecidos pelo programa, e isso é uma coisa muito bacana. Temos o envolvimento com a comunidade.