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Prefeito de Herveiras relata dificuldades por conta de deslizamentos e bloqueio de estradas

Publicado em: 08 de junho de 2024 às 16:40 Atualizado em: 08 de junho de 2024 às 16:46
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    Portal Arauto
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    Prefeito Nazario Rubi Kuentzer estima custo de R$ 2 milhões para recuperação das vias do interior

    O município de Herveiras, que tem cerca de 3 mil habitantes no Vale do Rio Pardo, sentiu os danos causados pelas fortes chuvas de abril e maio. Apesar de não ter registro de óbitos e moradores desabrigados por conta de inundações, o município teve prejuízos por conta de deslizamentos e estradas que tiveram acessos impossibilitados.

    De acordo com o prefeito Nazario Rubi Kuentzer, Herveiras não se enquadrou em situação de calamidade justamente por não ter sofrido direto com inundações. No entanto, ele explica que a Administração Municipal se movimenta para buscar recursos que possam auxiliar na reconstrução das estradas.

    A gente estima um custo de R$ 2 milhões para normalizar a situação das estradas, de deixar como estava antes. Isso sem contar os prejuízos particulares, nas lavouras. Felizmente não tivemos óbitos e pessoas desabrigadas, mas o município sofreu muito. Tivemos localidades que ficaram muito tempo sem luz, sem água, sem qualquer tipo de contato e impossibilitadas de circular por conta dos acessos interrompidos. Vamos precisar até o fim do ano para normalizar a situação com todos os acessos“, explica Nazario.

    Foto: Divulgação

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    O prefeito salientou que trabalha com grupos da iniciativa privada para buscar recursos. “Herveiras é um município forte na produção de fumo, então temos suporte e conversas com o Sinditabaco e empresas da região, que se preocupam com os produtores e sabem da qualidade da fumicultura daqui. O Cisvale também é parceiro importante nesse aspecto“, destacou Kuentzer.

    Nessa sexta-feira (7), Nazario esteve em Lajeado, na reunião da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), que serviu para ouvir demandas dos municípios atingidos no Rio Grande do Sul. No encontro, que teve mediação do presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, foi apresentada uma estimativa de prejuízo financeiro de R$ 11 bilhões por conta dos desastres naturais.

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