Rio Grande do Sul já registrou 23 mortes por afogamento; três foram na região

O Rio Grande do Sul já registrou 23 mortes por afogamento desde o início da Operação Verão Total, coordenada pelo Governo do Estado. Deste total, três óbitos foram registrados na região. 22 mortes ocorreram em águas internas. No mar, foi registrado um óbito no período.

Segundo o subcomandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Sul, coronel José Carlos Sallet, o aumento do volume de água em mananciais, após alguns anos de estiagem, pode ser um dos motivos para o alto número de mortes.

Afogamentos na região

Das 23 mortes por afogamento registradas até o momento, três foram na região.

Em Santa Cruz do Sul, um jovem de 22 anos, identificado como Alencar Stolben, morreu afogado no dia 1º de janeiro. Ele se afogou enquanto se banhava em um rio próximo à uma ponte, em Rio Pardinho, no interior do município. A vítima chegou a ser socorrida por populares e conduzida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência ao Hospital Santa Cruz (HSC), mas não resistiu.

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Os outros dois óbitos foram registrados em Candelária. Um adolescente de 13 anos, identificado como Luan Gabriel Prates, morreu afogado no dia 25 de dezembro, próximo ao ponto conhecido como Poço da Figueira, a cerca de um quilômetro do Balneário Carlos Larger. As autoridades foram acionadas quando o jovem desapareceu enquanto nadava no rio, em um ponto frequentado por moradores da região. As buscas foram intensas e mobilizaram equipes de resgate ao longo do dia. O adolescente foi encontrado sem vida nas águas do Rio Pardo.

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No dia 18 de dezembro um jovem de 19 anos desapareceu enquanto se banhava no Rio Pardo, em Candelária. A equipe especializada em mergulho de São Sebastião do Caí localizou o corpo do homem um dia depois, a cerca de 50 metros de onde ele desapareceu. O caso foi registrado no local conhecido como Poço da Figueira, situado aproximadamente a um quilômetro do Balneário Carlos Larger.

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Recomendações para um verão seguro  

• Evite se banhar em lugares que não conhece
• Procure pontos com a presença de guarda-vidas. Além de salvamentos, eles averiguam e sinalizam com bandeiras se o local está apto para banho
• Não entre com água acima da cintura e que impeça de observar o fundo da água
• Não tente socorrer alguém se afogando caso não esteja capacitado para tal. Nessa situação, chame um guarda-vida ou ligue 193 para os bombeiros
• Não consuma bebida alcoólica ou faça refeições pesadas e entre logo na água. Espere o momento mais adequado
• Quando acompanhada de crianças, mantenha-as a um braço de distância