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“Ideal é que as pessoas fiquem fora e não ocupem as residências”, afirma engenheira sobre o Bairro Belvedere

Publicado em: 03 de maio de 2024 às 16:39 Atualizado em: 03 de maio de 2024 às 20:04
  • Por
    Emily Lara
  • Foto: Bia de Moura
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    Os moradores das áreas de encosta no Bairro Belvedere – partes alta e baixa, Travessa Krug e na Xurupita, no Bairro Margarida Aurora, em Santa Cruz do Sul, foram ordenados a deixar suas casas desde essa quinta-feira (2). A região está apresentando indícios de colapso, com forte indicação de deslizamento e desabamento de terra. Os principais sinais de risco são fissuras no solo, barulhos na estrutura do imóvel e rachaduras.

    Em entrevista ao Grupo Arauto de Comunicação, a engenheira Roseli Kist e o geólogo Edgar Santos, que realizam o acompanhamento da situação, afirmaram que a população não deve retornar para as suas residências neste momento.

    Segundo Roseli, a recomendação é esperar a chuva parar, para que a umidade que ainda está no solo saia e assim, seja possível ter estabilidade para avaliar a área. Ela afirma que no momento o local está instável, as fissuras seguem evoluindo, por isso a situação é considerada de risco.

    “Eu sei que existe uma expectativa muito grande das pessoas para voltar para as casas. A gente também gostaria de dar essa notícia. Mas tecnicamente, avaliando, o recomendado é esperar que a chuva pare. […] O ideal é que as pessoas fiquem fora e não ocupem as residências”, disse.