Apenas nos dias 24 e 25 foram 21 ocorrências registradas na área do 6º Batalhão. Em 2018, foram duas
Em virtude do clima seco, umidade relativa do ar bastante baixa, escassez de chuvas, calor intenso e ventos fortes, o número de ocorrências relacionadas a fogo em vegetação tem aumentado na área de atuação do 6º Batalhão de Bombeiros Militar, com sede em Santa Cruz do Sul.
De acordo com dados fornecidos pelo batalhão, apenas nos dias 24 e 25 de dezembro foram 21 ocorrências do tipo registradas, sendo quatro em Santa Cruz do Sul, três em Venâncio Aires, sete em Lajeado, uma em Encantado, duas em Arroio do Meio, uma em Fazenda Vilanova e uma em Estrela. No ano passado, foram apenas duas ocorrências de incêndio em mato nesses dois dias.
Não foi apenas nos dias 24 e 25 que houve aumento nos registros em comparação ao ano passado. Ao longo de 2018, foram 151 casos de incêndio em mato, enquanto neste ano o número subiu para 229. Apenas em Santa Cruz do Sul, neste ano foram 33 ocorrências. Em outros municípios da região, como em Venâncio Aires, foram 19 casos; em Cachoeira do Sul 33, assim como em Encruzilhada do Sul, que também teve registro de 33 ocorrências. No município de Rio Pardo foram 23 fogos em vegetação registrados e seis em Pantano Grande.
Segundo o capitão Mateus Bastianello Scremin, comandante da 1ª e 2ª Companhia do 6º Batalhão de Bombeiros Militar, a periodicidade das ocorrências é variável, porém, pode-se dizer que quando o clima é seco há maior incidência desse tipo de ocorrência. Ainda conforme ele, os incêndios em vegetação podem ter origem por fatores naturais ou ação humana. Um raio, por exemplo, pode iniciar um incêndio. Um caco de vidro em forma de lente, somado à ação dos raios solares, também, além, da ação humana. Caso o incêndio seja criminoso, cabe à Polícia investigar o caso.
ORIENTAÇÕES GERAIS
Como forma de evitar ocorrências de fogo em vegetação, o capitão Mateus Scremin listou alguns cuidados básicos:
– Não atear fogo em lixo ou vegetação, pois há a real possibilidade de que os ventos fortes, característicos desta época do ano, somados ao clima seco, calor intenso e escassez de chuvas, propiciem a propagação rápida e descontrolada do fogo, podendo evoluir para um incêndio de proporções maiores e consequente risco à segurança de eventuais moradores próximos à área de queima, além do crime ambiental correspondente;
– Não lançar pontas de cigarro ao solo, nem acesas (pelo risco de início de um incêndio), nem apagadas (para não poluir o meio ambiente);
– Não lançar ao solo garrafas, cacos de vidro, espelhos, etc, de modo a evitar possível início de incêndio pela ação dos raios solares sobre estes objetos;
– Cuidado ao acender fogueiras em acampamentos, tomando cuidado para fazê-las após limpar a vegetação no entorno, certificando-se, ao finalizar a utilização, de que as brasas estão apagadas e resfriadas;
– Pequenos focos podem se tornar grandes incêndios;
– Em caso de emergência, ligue 193
Notícias relacionadas
Rede municipal de Santa Cruz elege Rainha Afro Estudantil
Nesta edição participaram alunas de cinco educandários do município
Santa Clara do Sul integra o Mapa do Turismo Brasileiro
Reconhecimento permite que a cidade tenha acesso direto a ações e recursos do Governo Federal
Arauto Play transmite finais do futebol no Clube União neste sábado
Serão seis times em campo na disputa das três taças da tradicional competição de futebol society de Santa Cruz do Sul
Confraria da Construção fortalece laços e impulsiona parcerias no setor
Eventos reuniram empresários e profissionais do setor da construção civil em momentos de integração e troca de experiências