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“A banda e a família eram tudo pra ele”, diz nora de Paulinho Schneider

Publicado em: 13 de fevereiro de 2020 às 15:35 Atualizado em: 21 de fevereiro de 2024 às 22:52
  • Por
    Kethlin Nadine Meurer
  • Fonte
    Portal Arauto
  • Foto: UauMais / Divulgação
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    Músico faleceu após sofrer uma descarga elétrica e ficar oito dias internado no Hospital São Sebastião Mártir

    Clima de comoção e de muitas lembranças positivas marcaram o velório do músico Paulinho Schneider, de 52 anos, que morreu nesta quarta-feira (12) após sofrer uma descarga elétrica e ficar oito dias internado no Hospital São Sebastião Mártir, em Venâncio Aires. Amigos, familiares e diversos músicos se despediram ao longo da tarde desta quinta-feira, na Capela Halmenschlager, junto ao Cemitério Ecumênico da Paz Eterna, de um dos profissionais mais conhecidos pelo seu talento em Santa Cruz e região. 

    Proprietário da Super Banda Santa Cruz, Paulinho – que deixa enlutados a esposa Silvia Jeovani Schneider e dois filhos – é lembrado com muito carinho por todas as pessoas que tiveram a oportunidade de conviver com ele. Sempre alegre, ele respirava música e jamais deixava a tristeza tomar conta.

    Pela nora Jaqueline Schneider, Paulinho foi caracterizado como uma pessoa bastante alegre que ensinou a todos a importância de aproveitar a vida e cada minuto dela. "Para ele nada era um problema. Era guerreiro, lutador, trabalhador, a banda e a família eram tudo pra ele", comenta. A afilhada Giane Speth concorda que o padrinho era uma pessoa de uma alegria sem igual. "Aproveitou sempre a família e amigos, sempre buscando reunir todos. Vai fazer muita falta", acrescenta Giane.

    Além de deixar um vazio nos corações dos familiares, quem sente a grande perda são os amigos Euclides José Kist (mais conhecido como Catarina no meio musical) e Lucas Alex Scouto. Euclides conta que teve a oportunidade de trabalhar de 1987 a 1989 com Paulinho na Banda Musical Animasom, que hoje não existe mais. Para os amigos, algumas das características marcantes era a paixão pelas bandinhas e a facilidade que ele tinha em unir pessoas e estabelecer laços de amizade. "Era sempre muito alegre e tratava todo mundo muito bem. Não é à toa que tantos músicos estiveram presentes no velório dele hoje", comenta Lucas que tocou há cerca de três anos na Super Banda Santa Cruz.

    Euclides relembra as tantas vezes que um frequentava a casa do outro: "É difícil. A gente não consegue entender essa perda. Foram muitos os momentos que passei ao lado dele". Com emoção, Lucas ainda relembra o amigo: "Para o Paulinho não tinha tempo ruim. Ele era um amigo de verdade".

    Ainda sobre o velório

    Segundo informações da Funerária Halmenschlager, às 19h desta quinta-feira o corpo seguirá para o Memorial Crematório São José, em Caxias do Sul.