Entre o início da Operação Verão, no dia 21, e o último domingo (29), foram registradas 4.863 ocorrências desse tipo
A transparência das águas no litoral gaúcho tem atraído um grande número de banhistas nos últimos dias. Como consequência, o registro de queimaduras causadas por águas-vivas apresentou um aumento significativo no início desta temporada, com uma elevação de 229% em comparação ao mesmo período do ano passado.
De acordo com o Corpo de Bombeiros Militar (CBM), entre o início da Operação Verão, no dia 21, e o último domingo (29), foram registradas 4.863 ocorrências desse tipo. No mesmo período de 2023, o número foi de 1.475 casos.
Nas praias de Capão da Canoa, é comum avistar águas-vivas, muitas delas de grande porte, algumas chegando a 50 centímetros de largura, espalhadas pela areia.
Conforme a jornalista Carolina Almeida, que está no Litoral Norte, em Capão da Canoa, há diversos relatos de queimaduras em função das águas-vivas. “Eu, particularmente, tenho visto, ao entrar no mar, elas imensas passando ao meu lado. Tenho tirado as crianças de perto por causa da possível queimadura. A gente vê as pessoas também assustadas com o tamanho delas”, relata.
A engenheira ambiental Marina Trentin, que também está em Capão da Canoa, reforça a presença das águas-vivas. “Eu observei umas três na areia. A gente nota que a água está bem limpinha também”, descreve.
Já a venâncio-airense Bruna Rachor, que está em Albatroz, em Imbé, relata à nossa reportagem que presenciou uma criança queimada por água-viva na coxa. A assistente de vendas salientou ainda que não costuma levar produtos amenizadores, como vinagre, para a praia. “Não trazemos, pois na guarita dos guarda-vidas sempre há disponível para todos”, frisa.
O aumento da presença de águas-vivas na região geralmente está associado à temperatura das águas. Entretanto, a grande quantidade de banhistas no mar também pode estar contribuindo para o fenômeno.
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