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Tributação quer frear comércio ambulante em Vera Cruz

Publicado em: 31 de outubro de 2017 às 09:01 Atualizado em: 19 de fevereiro de 2024 às 16:31
  • Por
    Guilherme da Silveira Bica
  • Fonte
    Jornal Arauto
  • Foto: Jornal Arauto
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    Caminhões que estacionam pela cidade para vender frutas, batatas estão entre os alvos

    A reformulação do código tributário vera-cruzense foi alvo de reunião e apresentação na manhã dessa segunda-feira (30), no plenário da Câmara de Vereadores. O secretário de Finanças, Marcos Ivan dos Santos, relatou as sugestões que envolvem basicamente o pagamento de taxas, licenças, certidões e alvarás, especialmente os impostos previstos para os ambulantes. Na presença do prefeito Guido Hoff e outros membros do primeiro escalão do Governo, vereadores, lojistas e diretoria da Acisa, cada ponto do projeto foi explanado, para que possa ser analisado antes de efetivamente ingressar na Câmara de Vereadores para votação. A intenção é atualizar alguns índices e promover a diferenciação de valores para os ambulantes.

    O projeto, explica Marcos, nasceu com o objetivo de frear o comércio ambulante, que não agrega tributos a Vera Cruz. “Tira o dinheiro de circulação do município e leva embora”, completa, resumindo que só permanece a taxa de alvará diário, que é de R$ 35,22 atualmente. Ele cita como exemplo os caminhões que estacionam pela cidade para vender frutas, batatas, entre outros gêneros alimentícios. Com a nova redação, que prevê diferenciações no enquadramento dos ambulantes, para a venda em Vera Cruz, o alvará para esse caminhão deverá custar R$ 1 mil ao dia. Trata-se de um incentivo ao comércio local, devidamente legalizado, com produtos de procedência confirmada. “Temos tantos mercados gerando impostos, empregos”, refletiu, sobre a comercialização de alimentos trazidos pelos ambulantes.