Cinco anos da morte da soldado Marciele: “Policiais desconhecidos para as pessoas, mas que estão em defesa da comunidade”

Na semana em que se completam cinco anos da morte da soldado Marciele Renata dos Santos Alves, que perdeu a vida em combate aos 28 anos, o comandante do Comando Regional de Polícia Ostensiva do Vale do Rio Pardo (CRPO/VRP), coronel Giovani Paim Moresco, refletiu sobre os riscos e a vocação da atividade policial.

Em entrevista ao Grupo Arauto, o coronel Moresco destacou a importância de reconhecer os profissionais que atuam na segurança pública. “Esse fato serve para que as pessoas pensem quem impõe a espada da justiça e tem a coragem para desembainhá-la com sabedoria e com responsabilidade. Essa é uma das funções, dos encargos, das atribuições e da vocação de qualquer policial militar, que tomba protegendo a comunidade”, afirmou.

O comandante relembrou que o ano de 2024 foi difícil para a Brigada Militar, pois houve muitas perdas de agentes de segurança. “Policiais militares desconhecidos para a maior parte das pessoas, mas que estão ali para a defesa da comunidade”, destacou.

O coronel Moresco reforçou ainda sua gratidão aos profissionais que continuam na linha de frente, trabalhando na segurança pública. “Nós fizemos está justa homenagem também para aqueles policiais que ainda continuam, com todos os percalços que temos hoje, contribuindo para a segurança pública da sociedade”, concluiu.

Cinco anos de saudade

A soldado Marciele Renata dos Santos Alves, de 28 anos, morreu atropelada por criminosos , quando participava de um cerco policial em Sério, no Vale do Taquari. O crime ocorreu em 25 de novembro de 2019. A jovem foi a primeira PM da instituição a perder a vida em confronto.

Marciele nasceu no dia 28 de junho de 1991, em Cachoeira do Sul, e ingressou na Brigada Militar em 2012. Ela fazia parte do 23º Batalhão de Polícia Militar (23º BPM).