Em 2024, o sindicato solicitou ao governo anterior um reajuste de 10% e obteve 7,7% após negociações e ameaça de greve
O Sindicato dos Funcionários Municipais de Santa Cruz do Sul (Sinfum) protocolou junto à Prefeitura uma proposta de reajuste salarial de 10% para a categoria. O pedido, definido em assembleia realizada no dia 25 de fevereiro, considera a inflação do período e perdas salariais acumuladas.
Em entrevista à Arauto News 89,9 FM, o presidente do Sinfum, Gelson Job, explicou que, além do reajuste salarial, o sindicato reivindica melhorias em benefícios como vale-alimentação e vale-feira, aumento no auxílio-creche e a implementação de insalubridade, periculosidade e risco de vida para diversas categorias de funcionários. Além também da revisão do plano de saúde oferecido pela Prefeitura, considerando o aumento dos valores praticados.
Em 2024, o sindicato solicitou ao governo anterior um reajuste de 10% e obteve 7,7% após negociações e ameaça de greve. O sindicato propõe o aumento do vale alimentação para R$ 1.000 incluindo o período de férias, e o reajuste do vale-feira para R$ 160.
As reivindicações históricas, como a inclusão de adicionais de insalubridade, periculosidade e risco de vida para diversas funções, também foram apresentadas. “A gente continua pedindo para muitos dos nossos colegas que trabalham com óleo, combustível, por exemplo. Então, tem várias áreas, o pessoal das creches também, que as pessoas mereceriam esse adicional”, reforçou.
Outras demandas
Outras solicitações incluem a reestruturação do Departamento de Saúde e Medicina do Trabalho (Desmt), além da ampliação da tabela de triênios e a realização de concurso público ainda em 2025.
Conforme Job, a categoria considera inviável o plano de saúde apresentado em dezembro de 2023 devido ao aumento significativo nos valores. “Naquele ano, nos foi anunciado um plano de saúde muito bom, com os valores que a maioria poderia acessar, mas virou o ano e isso não aconteceu. A tabela foi ajustada em mais de 50% e se tornou inviável para quase todos os nossos colegas”, lamentou.
Como alternativa, o sindicato sugere a criação de um plano acessível para os funcionários que possam arcar com os custos e o fortalecimento do Desmt.
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