Marco Antônio Teixeira viu a doença avançar e atualmente, está internado em Porto Alegre
Um documento recebido nesta quinta-feira (26), caiu como um balde de água fria para a família do sargento da Brigada Militar de Rio Pardo, Marco Antônio Teixeira. Diagnosticado com um tumor raro em julho deste ano, Marco Antônio luta a cinco meses para que o Instituto de Previdência do Estado do Rio Grande do Sul (IPE-RS), cubra os custos da cirurgia. Desde então, o órgão alega que o procedimento, com valor estimado em R$ 230 mil, ainda é um experimento no Brasil e não consta na Tabela de Honorários Profissionais (THP), por isso o instituto não pode cobrir as despesas. A história do rio-pardense foi contada pelo Portal Arauto no mês de agosto.
Com a negativa, a família busca na justiça os seus direitos. E nesta quinta-feira (26), a esposa de Marco Antônio, Cláudia Siqueira, recebeu o ofício da justiça dando indeferimento ao processo. Conforme Cláudia, as alegações vão desde o alto custo orçado pelo Hospital Santa Casa, de Porto Alegre, até questionamentos sobre as condições físicas de Marco Antônio. "Não sei o que pensar. A justiça abriu espaço para o IPE se manifestar, sendo que este, já negou o procedimento duas vezes", disse.
Ainda segundo Cláudia, a equipe médica que atende Marco Antônio já está reunida, sabendo da decisão da justiça. Os profissionais buscam agora produzir mais provas de que a cirurgia é necessária e o paciente está em plenas condições de enfrentá-la. "Nós vamos contestar com agravo. O problema é o tempo todo que essa situação está levando. Precisamos novamente provar o caráter de urgência da cirurgia com mais laudos e abrir mais ainda os orçamentos", conta.
Sargento está internado em Porto Alegre
Desde esta segunda-feira (23), Marco Antônio Teixeira, está internado no Hospital Santa Rita, em Porto Alegre. Durante o período de busca na justiça pelo procedimento, revisões médicas constataram a evolução da doença e então os médicos da casa de saúde que faz o acompanhamento da situação decidiram entrar com quimioterapia padrão para tentar conter o tumor. Além disso, o rio-pardense necessita de suplementos para o pulmão.
Com a doença avançando, a equipe médica do Hospital Santa Rita avalia até a realização de um outro procedimento, denominado debulking de peritônio. Nesse caso, segunda Cláudia Siqueira, o IPE autorizaria o procedimento. "Eles estão estudando essa possibilidade. O problema é que diferente da citurredutora, o debulking de peritônio não garante a cura, com a doença podendo voltar. Com a citorredutora, a porcentagem de cura chega a 88% dos casos", afirma.
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