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Café empresarial debate preparação das empresas diante das mudanças climáticas

Publicado em: 25 de junho de 2024 às 13:52
  • Por
    Emily Lara
  • Foto: Emily Lara/Grupo Arauto
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    Evento foi realizado na manhã desta terça-feira

    Na manhã desta terça-feira (25), a Associação Comercial e Industrial (ACI) de Santa Cruz do Sul promoveu mais uma edição do Café Empresarial, trazendo uma palestra ministrada pelos professores Markus Brose e Pietro Dolci. O evento abordou como os setores produtivos da região podem se preparar para conviver com a nova realidade do clima no planeta, explorando desafios e oportunidades para a indústria e o comércio. Na oportunidade, os profissionais lançaram uma pesquisa com o propósito de entender a percepção das empresas da região sobre suas práticas atuais e o que ainda precisa ser feito.

    O Doutor e PHD Markus Brose, professor do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional na Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), destacou que a pesquisa tem o objetivo de sensibilizar as empresas locais, entendendo suas preparações e identificando áreas que necessitam de melhorias.

    “É sensibilizar os atores da região para os próximos 10 anos, pensando para além do desastre. Se as empresas da região já acham que estão preparadas ou não para os próximos dez anos”, disse Brose.

    Segundo ele, a partir do questionário as organizações poderão se preparar para fornecer informações, cursos e capacitações às empresas. Ele acredita que a região precisa pensar em longo prazo.

    “O longo prazo daqui a dez anos não pode ser igual como é hoje, nós não podemos mais ser tão vulneráveis como somos hoje. Daqui a dez anos temos que achar que somos mais resilientes, fortes e capazes, porque novos desastres vão vir. A gente não sabe quando, mas eles vêm”, afirmou.

    O Doutor Pietro Dolci, professor do Programa de Pós-Graduação em Administração (PPGA) e em Sistemas e Processos Industriais (PPGSPI), ressaltou a relevância da pesquisa que foi planejada desde o final do ano passado.

    “É a percepção das empresas da região dos vales sobre as práticas que elas já fazem e o que ainda não fazem. Nesse ato, nós conseguimos propor e ajudar para daqui a alguns anos. […] Nós precisamos entender e nos preparar para o futuro, e também fazer ações, prevenir e tentar responder da melhor forma possível”, concluiu.

    Foto: Emily Lara/Grupo Arauto

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