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Especial Dia da Indústria: as pessoas no centro de todos os processos

Publicado em: 25 de maio de 2021 às 17:12 Atualizado em: 01 de março de 2024 às 17:09
  • Por
    Rafael Henrique de Oliveira Santini da Cunha
  • Fonte
    Jornal Arauto
  • Foto: Divulgação
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    Autonomia e responsabilidade foram palavras adicionadas aos dicionário dos colaboradores

    Se a nossa empresa desaparecesse hoje, o que o mundo perderia? Essa foi a pergunta feita pela Mercur, quando estava próxima de completar 90 anos. Pasmem, a resposta foi: nada. Era hora de mudar, de inovar e de repensar. Veio a “Virada de Chave”, como é conhecida entre os colaboradores. Momento em que as pessoas foram alçadas ao centro de todos os processos, a gestão foi horizontalizada, as demissões foram evitadas, a desigualdade salarial foi reduzida, as soluções passaram a ser cocriadas e os cargos de chefia eliminados. Autonomia e responsabilidade foram palavras adicionadas aos dicionário dos colaboradores.

    O facilitador da Mercur, Jorge Hoezel (foto), explica que a lição aprendida na pandemia tange à vida. “Precisamos fazer uma revisão profunda no sistema de vida que construímos. Além disso, precisamos criar sistemas de produção, distribuição e de consumo que viabilizem o acesso irrestrito a bens indispensáveis para a vida humana, considerando também o equilíbrio ecológico do planeta.  Nosso maior aprendizado está na importância do cuidado com a vida e na importância da comunicação clara e transparente sobre todos os passos e as decisões que precisaram ser construídas para amenizar os impactos negativos das mais diversas situações”, comenta.

    Hoezel ainda destaca que com quase 97 anos, a Mercur já passou por muitas crises, mas quanto ao risco de perda de vidas, essa foi, e continua sendo, a mais prolongada e dura. “Penso que nossa principal ação foi a criação do Comitê de Trabalho. A partir daí construímos ações que focaram basicamente no cuidado com a saúde física e mental dos colaboradores e na comunicação. Esta transparência foi, e continua sendo, muito importante para que todos possam atuar dentro das melhores condições possíveis para cada momento”, ressalta.

    Jorge Hoezel comenta que mesmo com queda no faturamento, na ordem de 12%, foi possível investir. “Continuamos investindo, tanto na aprendizagem das pessoas, quanto em tecnologia, equipamentos e processos que busquem viabilizar a nossa atuação enquanto indústria focada na construção de soluções com maior responsabilidade social, ambiental e humana”, frisa.

    O facilitador finaliza exaltando o bem maior da empresa: as pessoas. “Senso de colaboração, participação e envolvimento tem sido nosso grande trunfo para vencermos as dificuldades. Essa já é uma característica das mercurianas e mercurianos ao longo do tempo, mas que evoluiu muito neste período de pandemia”, completa.

    Mercur S.A.

    A Mercur é uma indústria que atua nas áreas da saúde e educação. A empresa santa-cruzense foi fundada em 11 de junho de 1924. À época como Hoelzel Irmãos e depois transformada em Mercur, por Carlos Gustavo Hoelzel, então com 34 anos, que na dificuldade, junto do irmão Jorge Emílio Hoelzel, criaram fórmulas, fizeram experiências e descobriram os segredos da borracha. Quando dominaram os primeiros processos, eles mesmos montaram máquinas e passaram a produzir artefatos de borracha.