JUNTO AO GOVERNO FEDERAL

Santa Cruz busca R$ 30 milhões para estabilização do solo no Bairro Belvedere

Publicado em: 25 de abril de 2025 às 07:00 Atualizado em: 28 de abril de 2025 às 14:43
  • Por
    Emily Lara
  • FOTO: EMILY LARA/GRUPO ARAUTO
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    Objetivo é conter problemas históricos de instabilidade no terreno do local

    A Prefeitura de Santa Cruz do Sul busca junto ao governo federal um aporte de R$ 30 milhões para ações de estabilização do solo no Bairro Belvedere. O projeto foi encaminhado por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e já avançou para a segunda fase de avaliação. A informação foi confirmada pelo coordenador da Defesa Civil do município, Cesar Eduardo Bonfanti, em entrevista à Arauto News 89,9 FM.

    De acordo com Bonfanti, o objetivo é conter problemas históricos de instabilidade no terreno do bairro, agravados pelas fortes chuvas e enchentes de 2024. Ele afirma que algumas intervenções já foram realizadas, mas que ainda há diversas ações necessárias para garantir a segurança da área. “Nós estamos trabalhando, buscando recursos e identificando algumas situações que ainda são necessárias à intervenção do Poder Público.Temos intervenções no Bairro Belvedere que praticamente não foi feito nada após a enchente”, afirmou.

    O coordenador explicou que a instabilidade é uma característica histórica do terreno. Um estudo detalhado sobre as áreas de risco em Santa Cruz, conduzido pelo Serviço Geológico do Brasil, está em fase final. Segundo ele, esse levantamento irá permitir um mapeamento mais técnico das áreas que exigem atenção, tanto em relação a deslizamentos quanto a enchentes.

    O projeto protocolado junto ao PAC prevê uma série de obras de engenharia, voltadas à estabilização de áreas com risco geológico. Entre os pontos identificados estão regiões cobertas por mata nativa, que não são visíveis à população, mas que demandam intervenções estruturais. Também estão previstas ações na parte inferior do bairro, onde os deslizamentos são mais perceptíveis e já afetaram casas. “Esse estudo fez uma previsão de várias ações de engenharia, que são justamente para dar um pouco mais de estabilidade em locais, inclusive, que não são vistos pela população”, disse.