Rodrigo Weber Volz, 31 anos, estava internado na UTI do Hospital Municipal da cidade desde a quarta-feira
Foi confirmada, nesta quinta-feira (24), a morte do segundo policial militar envolvido na ocorrência com um atirador que manteve familiares sob cárcere privado em Novo Hamburgo, na Região Metropolitana. A vítima foi identificada como Rodrigo Weber Volz, de 31 anos.
“O militar, assim como seu colega de farda, foi vitimado durante o cumprimento do dever, dedicando a própria vida pela segurança do povo gaúcho. A instituição reforça seu comprometimento para com a família, amigos e colegas de farda dos nossos heróis brigadianos”, diz o comunicado.
O soldado foi baleado três vezes e precisou passar por cirurgia, mas não resistiu. Ele atuava na BM desde 2016. O militar deixa esposa.
O governador Eduardo Leite (PSDB) se manifestou após a notícia da morte do policial. “Mais um herói que perdemos nessa tragédia brutal. Um homem que honrou ao limite seu juramento de proteger a sociedade, mesmo com o risco da própria vida”, disse.
Além de Volz, morreram o também policial Everton Kirsch Júnior, de 31 anos; o pai do atirador, Eugênio Crippa, de 74 anos; e o irmão do suspeito, Everton Crippa, de 49 anos.
A BM encontrou quatro armas e “farta munição” na casa do suspeito, que tinha registro de colecionador, atirador desportivo e caçador (CAC).
A polícia diz que foi até a casa onde a família estava após receber denúncias de que os pais do atirador, idosos, eram mantidos em cárcere privado. Assim que o criminoso viu os agentes, atirou contra eles e contra os familiares. Dois drones dos militares também foram abatidos pelo homem, ainda segundo a brigada.
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