Mensagem do dia

Seja sábio

Publicado em: 23 de julho de 2024 às 09:15 Atualizado em: 23 de julho de 2024 às 09:16
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Numa famosa universidade de líderes, de longa data fora adotada a palavra Kokhmahá


Numa famosa universidade de líderes, de longa data fora adotada a palavra Kokhmahá (hebraico: kokhma = sabedoria e, há = seja) que significa: seja sábio. Sábio, segundo o dicionário Aurélio, quer dizer: que tem muita sabedoria, que sabe muito.

Durante as aulas, faixas são colocados nos locais de estudo, estimulando as pessoas a adotarem o Kokhmahá como um novo paradigma em suas vidas. Ao invés de um “bom dia”, uma “boa tarde” ou um “como vai” sem convicção, nada melhor do que desejar, de alto e bom tom, um Kokhmahá.

Nos tempos que correm, adquirir sabedoria passou a ser indispensável para aqueles que almejam por uma vida melhor. Diferente do conhecimento, a sabedoria nos leva a ter uma melhor compreensão e a aplicação ecológica daquilo que se sabe que sabemos.

Um sábio precisa controlar seus pensamentos, pois eles se transformam em palavras; cuidar das suas palavras, pois elas se transformam em ações; cuidar dos seus hábitos, pois eles se transformam em caráter; cuidar do seu caráter, pois ele controla a sua vida. A sabedoria é tão importante como o ar que respiramos.

Conta-se que, certa vez, um rapaz perguntou a um grande sábio como ele poderia obter a sabedoria infinita e tudo mais o que desejar. O sábio pediu ao rapaz para o seguir até um lago ali perto. Chegando lá o sábio mergulhou a cabeça do rapaz na água, ele começou a se debater, o sábio segurou mais um pouco e depois o soltou. Com o rapaz já recuperado, o sábio perguntou:

— O que você mais queria quando estava de baixo da água?

E ele respondeu:
— Respirar é claro!

Então o sábio disse:
Quando você desejar a sabedoria tanto quanto queria respirar, você a conseguirá.

Um sábio sabe que deve ter em mãos malhas que permitam filtrar as incontinências da vida. Sócrates é quem nos ensina. Certa vez, um discípulo procurou o Mestre e disse que precisava contar-lhe algo. Sócrates ergueu os olhos do livro que lia e perguntou:

— O que você vai me contar já passou pelas três peneiras?

— Três peneiras?
— Sim. A primeira peneira é a Verdade. O que você quer contar dos outros é um fato? Caso tenha ouvido contar, a coisa deve morrer por aí mesmo.
Suponhamos, então, que seja verdade. Deve, então, passar pela segunda peneira: a Bondade.
O que você vai contar é coisa boa? Ajuda a construir ou destruir o caminho, a fama do próximo? Se o que você quer contar é verdade e é coisa boa, deverá passar ainda pela terceira peneira: Necessidade.

Convém contar? Resolve alguma coisa? Ajuda? Pode melhorar algo?

E, arremata Sócrates: — Se passar pelas três peneiras, conte! Tanto eu, como você e seus irmãos nos beneficiaremos. Caso contrário, esqueça e enterre tudo.
Devemos ser sempre a estação terminal de qualquer comentário infeliz.

Uma excelente jornada para todos e… Kokhmahá