Gabriel Souza esteve em Santa Cruz, nesta terça-feira, participando do Tá Na Hora, evento promovido pela ACI
O vice-governador do Rio Grande do Sul, Gabriel Souza, foi o convidado do Tá Na Hora, evento promovido pela Associação Comercial e Industrial de Santa Cruz do Sul (ACI), nesta terça-feira (20). Souza apresentou as ações e projetos para retomada e reconstrução do Estado, após as enchentes dos meses de abril e maio deste ano.
Após 100 dias do maior evento climático registrado no Rio Grande do Sul, o vice-governador salientou que o processo, apesar de já ter avançado, ainda é longo. Há questões, segundo ele, que são de competência do Governo do Estado e outras das prefeituras, além daquelas que cabem ao Governo Federal, em especial as políticas habitacionais de larga escala. “A União tem mais condições fiscais, financeiras e constitucionais de poder apoiar o Rio Grande do Sul neste sentido. Foram dezenas de milhares de pessoas que perderam suas casas.”
Souza reforçou que ações relacionadas à produção rural também são necessárias, como as linhas de crédito com menos de burocracia. Ainda conforme o vice-governador, apesar dos anúncios para os setores primário, secundário e terciário há severas dificuldade destes recursos e mecanismos chegarem nas mãos dos empreendedores, “o que faz com que a reativação da economia do estado tenha uma demora acima do que nos consideramos adequados e suportável. Esperamos que isso seja melhorado nos próximos dias”, ponderou.
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De acordo com ele, a reconstrução propriamente dita continua ocorrendo nos municípios que foram atingidos. No Vale do Rio Pardo, por exemplo, há as obras viárias que exigem ações por parte do Governo do Estado e também das administrações municipais. “Mas, claro, consideramos que muitas avançaram. Temos R$ 1,6 bilhão investidos, 70% já foi repassado, empenhado e já está acontecendo.”
Com relação as moradias provisórias, já implementadas em cidades do Vale do Taquari, Souza explicou que já são 500, que abrangem cerca de 2 mil pessoas – uma média de quatro pessoas por família. Há, ainda, três centros humanitários em Porto Alegre e Canoas, que acolhem em torno de mil cidadãos. Estas construções visam auxiliar quem perdeu tudo durante as enchentes e zerar o número de pessoas que estão em abrigos.
Até o momento, a União anunciou 14 mil unidades habitacionais definitivas, que deverão ser construídas em áreas afastadas daquelas atingidas pelo evento climático. Além disso, o Governo do Estado propôs a construção de mais 5 mil. No entanto, para que essas obras sejam realizadas, há diversos trâmites que precisam ocorrer. Segundo Souza, o objetivo é agilizar o máximo possível.
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