Titular da pasta de Administração de Santa Cruz, Matheus Ferreira deu detalhes sobre contraproposta apresentada ao sindicato dos servidores
Secretário de Administração e Gestão de Santa Cruz do Sul, Matheus Ferreira deu detalhes, durante entrevista à Arauto News 89,9 FM na manhã desta quinta-feira (20), da construção da proposta de reajuste dos servidores públicos. Depois dos pedidos de 10% do Sindicato dos Funcionários Municipais (Sinfum) e de 16% do Sindicato dos Professores do Município (Sinprom), o Executivo apresentou contraproposta de 8% – 5,06%, referente ao índice inflacionário em abril, e 2,94%, ganho real, em outubro.
De acordo com Matheus Ferreira, as equipes da pasta trabalharam nas últimas semanas, em conjunto com as Secretarias da Fazenda e de Planejamento e Mobilidade Urbana, para construção das melhores condições. “O material humano é muito importante em qualquer empresa e não é diferente na Prefeitura. São as pessoas que fazem o serviço funcionar. Nós temos essa política de valorizar o servidor. Nós temos como meta melhorar a vida do cidadão, de demonstrar que essa administração tem como meta ser mais humana”, falou.
Caso a Administração Municipal aceitasse as reivindicações das duas entidades na totalidade, o custo para os cofres públicos seria de cerca de R$ 40 milhões por ano. Para efeitos de comparação, a folha mensal, o valor utilizado para o pagamento das remunerações dos funcionários vinculados à Prefeitura, é de R$ 21 milhões. Já se os sindicatos aceitem os termos que foram sugeridos pelo prefeito Sérgio Moraes (PL) e pelo vice-prefeito Alex Knak (MDB), de 8%, serão utilizados R$ 22 milhões a mais do que é investido hoje.
Matheus Ferreira disse que concorda com as reinvindicações dos servidores e que os gestores gostariam de atender as solicitações na integralidade, mas o orçamento de Santa Cruz tem limitações. “A valorização é importante, mas precisamos pensar a gestão pública de uma maneira mais abrangente. Temos conhecimento de que não pode faltar recursos para saúde, educação, segurança, obras e diversas necessidades. Tenho certeza que haverá sensibilidade e compreensão sobre a situação que enfrentamos. É inexequível esse reajuste de 10% para o quadro geral e 16% para os professores”, destacou.
Pagamento em duas parcelas
Depois da divulgação da contraproposta da Prefeitura, o presidente do Sinfum, Gelson Job, conversou com a reportagem. Para ele, o reajuste de 8% é aceitável, mas defendeu que o pagamento ocorra em apenas uma parcela, em abril. Questionado sobre a possibilidade, Matheus Ferreira explicou que esse movimento foi estudado e era o objetivo inicial. Contudo, o fluxo de caixa e limitações no orçamento impossibilitam a adoção dessa medida. “Se nós pudéssemos pagar em uma parcela, não teria problema nenhum. Nós estamos trabalhando, há algumas semanas, para apresentar o melhor cenário. O que foi colocado é o mais favorável para todas as partes”, expressou.
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