Projeto de muleta automatizada venceu Mostra Regional e Estadual de Projetos da Secretaria da Educação e deve virar startup
Pedro Henrique Dávila, Kauane Paranhos Back e Lucas Rafael Schmidt, alunos do 3º ano do Ensino Médio da Escola Vera Cruz, possuem motivos para comemorar nesse fim de ano. Projetaram uma muleta automatizada, apresentaram na Mostra Regional de Projetos da 6ª CRE, conquistando o primeiro lugar, e, de forma inédita, também ficaram campeões na Mostra Estadual da Secretaria da Educação do RS, no último dia 10. Um feito que orgulha os estudantes, o educandário e eleva o nome de Vera Cruz, acredita o jovem Pedro Henrique, porta-voz do projeto que ganhou o nome de MuleTchê.
Na muleta automatizada projetada pelos colegas da Escola Vera Cruz, foram três sistemas: o da lanterna, que é uma lanterna acoplada na parte da empunhadura da muleta; o sistema de deficiência visual: a quem não enxerga ou possui miopia avançada e precise de uma muleta para caminhar, assim como um auxílio pós-cirúrgico. Pedro explica que para o caso de uma pessoa necessitar do bastão e da muleta para se locomover, ficaria inviável, então se pensou numa solução. “A partir do momento que essa muleta chega a 20 centímetros de algum objeto, algum corpo material, uma pedra, um banco, uma pessoa, uma madeira, qualquer coisa, a muleta vai apitar, e essa pessoa com deficiência visual vai conseguir se locomover a partir disso”, exemplifica.
O terceiro sistema, explicou o estudante, é um botão de emergência atrás da muleta. A partir do momento que é pressionado o botão que está atrás da muleta, ele vai fazer uma ligação para o número cadastrado. Ao mesmo momento que pressionar o botão é feita a chamada telefônica, e a pessoa cadastrada no sistema recebe a localização por GPS em tempo real, facilitando eventual socorro.
De projeto escolar a startup
Pois deu tão certo o protótipo que não foi apenas reconhecido pelas bancas escolares, ganhou atenção da Incubadora Tecnológica da Unisc também. A partir de janeiro, o MuleTchê vai ser inscrever na Incubadora Tecnológica e ingressa em abril para ser desenvolvida como uma startup, uma microempresa no local, para o projeto ser aperfeiçoado. Os alunos se tornam empreendedores. “Nosso desejo desde sempre com esse projeto foi ajudar o meio social, e se possível conseguir tirar uma renda a partir desse projeto”, destaca Pedro Henrique, feliz que a marca vai gerar frutos.
O diretor da Escola Vera Cruz, Carlos Jardel Henn, frisou que o projeto eleva o nome do educandário. “Foi envolvimento e empenho deles, como protagonistas”, ressaltou, orgulhoso.
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