Região será contemplada pelo programa estadual Saúde 60+ RS, oferecendo atendimento multiprofissional pelo SUS
O Vale do Rio Pardo será contemplado com um dos novos Centros Especializados de Saúde da Pessoa Idosa no Rio Grande do Sul. A estrutura fará parte do programa estadual “Saúde 60+ RS” e será referência para os municípios da região. A portaria que autoriza a abertura do processo de seleção para a criação de 20 serviços especializados foi assinada na semana passada. O credenciamento das instituições interessadas junto à Secretaria Estadual da Saúde (SES) poderá ser realizado até o dia 9 de abril.
Os novos centros oferecerão atendimento multiprofissional pelo Sistema Único de Saúde (SUS) nas 18 coordenadorias regionais do estado. Ao todo, o Governo do Estado prevê um investimento anual de R$ 31,2 milhões. Cada unidade habilitada receberá um incentivo de custeio mensal, que pode variar entre R$ 120 mil e R$ 130 mil, conforme a composição da equipe de profissionais.
O objetivo do “Saúde 60+ RS” é atender idosos considerados frágeis, com base no Índice de Vulnerabilidade Clínico Funcional (IVCF-20), e aqueles diagnosticados com demência. A meta é oferecer mais de 76 mil consultas médicas e 288 mil atendimentos de outros profissionais especializados por ano. O acesso aos serviços será regulado via Sistema de Gerenciamento de Consultas (Gercon), considerando o território e os critérios de regionalização.
Nas Unidades Básicas de Saúde, os idosos passarão por uma avaliação multidimensional, seguindo o Manual de Aplicação do Índice de Vulnerabilidade Clínico Funcional. O questionário, composto por 20 perguntas sobre saúde, mobilidade, cognição e bem-estar, ajudará a identificar os pacientes que necessitam de encaminhamento ao novo serviço especializado. Idosos com pontuação igual ou superior a 15 pontos serão classificados como frágeis e terão acesso ao atendimento prioritário, assim como aqueles com diagnóstico de demência.
A equipe multidisciplinar dos centros será composta por médicos (de família, generalistas ou geriatras), médicos neurologistas, enfermeiros, técnicos em enfermagem, psicólogos, fisioterapeutas e assistentes sociais. Além disso, cada unidade poderá incluir até dois outros profissionais, como farmacêuticos, fonoaudiólogos, nutricionistas ou terapeutas ocupacionais, conforme a necessidade.
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