Everton Oltramari, Valmir José dos Reis e Edmilson Severo deram a sua versão; Marcio Martins preferiu não se manifestar
Com a deflagração da Operação Controle pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Rio Grande do Sul (GAECO/MPRS), na terça-feira (14), que resultou no afastamento do vice-prefeito Elstor Desbessel, além de quatro secretários, servidores municipais, um vereador e que atingiu cinco empresários, o Portal Arauto procurou os secretários afastados Marcio Martins, Everton Oltramari, Valmir José dos Reis e Edmilson Severo, que puderam dar a sua versão. Marcio Martins preferiu não se manifestar.
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Ainda na terça-feira foram anunciados os nomes que assumirão interinamente as secretarias. O procurador-geral do Município, Ricardo Scherer, também estará à frente da Secretaria de Saúde.
O secretário de Cultura, Marcelo Corá, assumiu a pasta de Desenvolvimento Econômico e Turismo, e o secretário de Meio Ambiente, Saneamento e Sustentabilidade, Cesar Cechinato, também coordenará a Secretaria de Segurança e Mobilidade Urbana. A arquiteta e urbanista Karianne Pacheco passa a ser responsável pela Secretaria de Planejamento e Governança e Marinalda Arena Dias Spindler será responsável pela Secretaria de Administração.
O que dizem os afastados
Em nota, o advogado de Edmilson Severo, Henrique Ferreira, destacou que seu cliente se pronunciará de forma mais detalhada assim que houver o acesso integral aos documentos em questão. “Não obstante, desde já salienta que manifestar-se-á exclusivamente nos autos, assegurando o devido processo legal e o respeito ao Juízo. De outro lado, refuta veementemente todas as acusações que recaem sobre sua pessoa e salienta que, ao longo de sua trajetória, sempre esteve comprometido com a transparência e a verdade.”
Oltramari diz que “os fatos que estão sendo noticiados parecem ser obras que foram licitadas no ano passado. Eu assumi a secretaria há quatro meses e não pratiquei nenhuma irregularidade. Acredito que o meu antecessor e meus colegas também não tenham praticado. Eu vou colaborar com toda investigação e tenho maior interesse no esclarecimento rápido disso tudo. Tenho 34 anos de serviço público e nunca respondi um processo. Lamento que estejamos sendo taxados como organização criminosa. É um exagero. Somos todos pessoas de bem, com família, endereço fixo. Não vejo o motivo desse exagero. Vamos em frente.”
E Reis frisou que “eu cheguei há um ano e três meses na Prefeitura, quando essas questões levantadas já estavam todas efetivadas. Com relação a outros fatos, não são da minha secretaria, são de outras pastas e não posso falar a respeito. Eu não vejo vínculo direto da minha secretaria com os fatos que têm sido divulgados pela mídia. Todos os fatos investigados já estavam em andamento quando eu assumi a secretaria. Nenhum processo licitatório, que temos conhecimento pela mídia, a minha secretaria participou efetivamente e formalmente. Estamos com a consciência limpa e tranquilos”.
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