No acumulado em 12 meses, o indicador ficou positivo em 2,08%
A atividade econômica brasileira registrou queda em agosto deste ano, de acordo com dados divulgados hoje (17) pelo Banco Central (BC). O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) apresentou redução de 1,13% em agosto de 2022 em relação ao mês anterior, de acordo com os dados ajustados para o período.
Desde o ano passado, os resultados do IBC-Br vêm oscilando. Em abril e maio teve queda, em junho e julho apresentou alta e, agora, mais uma redução.
Em agosto, o IBC-Br atingiu 143,97 pontos. Na comparação com agosto de 2021, houve crescimento de 4,86% (sem ajuste para o período, já que a comparação é entre meses iguais). No acumulado em 12 meses, o indicador também ficou positivo, em 2,08%.
O índice é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica brasileira e ajuda o BC a tomar decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic, definida atualmente em 13,75% ao ano. O índice incorpora informações sobre o nível de atividade dos três setores da economia – a indústria, o comércio e os serviços e agropecuária –, além do volume de impostos.
O indicador foi criado pelo Banco Central para tentar antecipar a evolução da atividade econômica. Entretanto, o indicador oficial é o Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em 2021, o PIB do Brasil cresceu 4,6%, totalizando R$ 8,7 trilhões. No primeiro semestre de 2022, o indicador já avançou 2,5% e a atividade econômica do país ficou 3%, acima do patamar pré-pandemia, verificado no quarto trimestre de 2019.
Notícias relacionadas
Reforma tributária isenta cesta básica de impostos
Já as bebidas açucaradas pagarão mais imposto
NRF 2025 aponta para humanização da tecnologia e experiências na loja física
Diretoria da Federação Varejista do RS avalia ensinamentos colhidos durante a maior feira mundial do segmento
Estagiários do Município de Rio Pardo terão reajuste salarial de 84%
Os que estão no ensino médio receberão R$ 1.003,60 (20 horas) e R$ 1.177,60 (30 horas), já os que estão no ensino superior recebem R$ 1.177,60 (20 horas) e R$ 1.380,00 (30 horas)
Empresas excluídas do Simples têm até 31 de janeiro para regularizar pendências
Cerca de 2,5 mil empresas, com dívidas que superam R$ 93,5 milhões, devem quitar débitos para retomar benefícios do sistema