Inverno intenso aumenta casos de doenças respiratórias

Durante os meses de inverno, as temperaturas mais baixas têm sido associadas a um aumento significativo nos casos de doenças respiratórias, alertou a coordenadora de Enfermagem do Pronto Atendimento do Hospital Ana Nery, Renata Gassen Bittencourt. Entre as enfermidades mais comuns nesta época estão a gripe, resfriado, influenza A, covid-19, sinusite, rinite, e crises de asma e bronquite.

Segundo a enfermeira, os sintomas frequentemente observados incluem coriza, tosse, febre, dor de garganta, dor no corpo e mal-estar geral. Renata enfatizou que, com o inverno rigoroso, é crucial que a população tome medidas para reduzir o risco de contrair essas doenças se agasalhando bem, ingerindo bastante água e comendo alimentos saudáveis ricos em vitaminas C que auxiliam no fortalecimento da imunidade.

Além disso, a profissional destacou que as medidas adotadas durante a pandemia do covid-19 são extremamente importantes nos dias atuais. Renata indica a higienização das mãos frequentemente; utilização de máscaras em locais públicos; ao espirrar, cobrir a boca e nariz com o braço; manter os ambientes bem ventilados; evitar espaços aglomerados e manter quadro vacinal.

Renata também orientou sobre os sinais que indicam a necessidade de procurar atendimento médico, como febre alta persistente por 48 horas, dificuldade para respirar, tosse com sangue e dor no corpo.

Ainda de acordo com a profissional, o cuidado com as crianças, idosos e imunodeprimidos é fundamental, pois estes grupos estão em maior risco de complicações decorrentes dessas doenças.“As crianças acabam sendo mais suscetíveis devido ao fato de que o seu sistema imunológico ainda
está em desenvolvimento. Então, é importante a gente observar os sinais de dificuldade e esforço respiratório como o chiado no peito e respiração com o uso das costelas ou barriguinha da criança porque eles descompensam muito rápido”, alertou.

No pronto atendimento do Hospital Ana Nery, Renata observou um aumento nos casos de influenza A e sintomas gripais persistentes. Ela afirmou ainda que é fundamental que as pessoas não hesitem em buscar ajuda médica se os sintomas não melhorarem com tratamentos convencionais.