Nícolas da Silva
Cesar Cechinato explicou que a falta de uso dos computadores se deveu à uma questão burocrática
Em resposta às declarações do atual secretário de Desenvolvimento Econômico e Inovação em Santa Cruz do Sul, Leonel Garibaldi, sobre a descoberta de 72 computadores sem uso em um depósito da Secretaria, o ex-secretário Cesar Cechinato esclareceu a origem dos equipamentos e os procedimentos que envolveram a doação.
De acordo com Cechinato, os computadores mencionados por Garibaldi são semi-novos, revisados e “limpos” dos sistemas anteriores utilizados pela instituição financeira. Diferente do que foi dito pelo secretário de Desenvolvimento Econômico, a doação foi feita pelo Banrisul, e não pelo Itaú. O ex-secretário explicou que, em sua gestão, foi procurado pela Superintendência Regional do Banrisul, que ofereceu os equipamentos ao município, e após consulta com a prefeita, foi decidido que as máquinas seriam destinadas à Secretaria de Educação.
Cechinato afirmou, ainda, que no processo de doação, participaram também o Secretário de Educação da época, Mário Colombo Filho, outro servidor da pasta e integrantes do antigo BTEC (Conselho de Educação em Negócios e Tecnologia) do projeto Santa Cruz Novos Rumos, como o professor Luiz Henrique Rauber Rodrigues e o empresário Eduardo Kroth.
“O objetivo inicial era que esses computadores fossem direcionados para a Secretaria de Educação, mas eles acabaram permanecendo na Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Inovação (SEDET) até que a Prefeitura formalizasse a entrada no patrimônio público. Durante esse período, outras áreas da Prefeitura, como a Secretaria de Meio Ambiente, Saneamento e Sustentabilidade (SEMASS), também demonstraram interesse nos equipamentos, uma vez que ainda enfrentam dificuldades com a falta de recursos tecnológicos”, explicou Cechinato.
O ex-secretário destacou que as questões técnicas relacionadas à utilização dos equipamentos estavam sendo tratadas pelas áreas competentes da Prefeitura, e que, segundo ele, a situação relatada por Garibaldi envolve um mal-entendido quanto ao destino final dos computadores.
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