Demora é justificada pela necessidade de dar respostas mais consistente aos pleitos
Demanda antiga do Vale do Rio Pardo, o processo de concessão da RSC-287 foi um dos assuntos da Assembleia Geral Regional do Conselho Regional de Desenvolvimento do Vale do Rio Pardo (Corede), realizada nesta terça-feira (16), em Santa Cruz do Sul.
O secretário de governança e gestão estratégica do Rio Grande do Sul, Claudio Leite Gastal, participou e detalhou o avanço dos trabalhos. Neste momento, estão analisando os documentos com sugestões dadas na consulta e na audiência pública. “A demora não é por uma questão de complexidade, mas pela necessidade de você ter uma resposta muito consistente aos pleitos que foram dados pela população, seja para incluir aquilo que deve ser incluído ou negar aquilo que pode ser negado”, explica. “Nós estamos sendo muito cuidadosos nesse processo para que a própria população tenha tecnicamente subsídios para saber o porquê das decisões”, acrescentou.
Esse período de análises já deveria ter encerrado, comentou Gastal. “Sou muito transparente, nesse sentido. Mas acredito que até o final de julho teremos realizado todas as análises para essas respostas”, afirma.
Entre as questões que emperram o processo e que requerem uma maior avaliação estão, segundo o secretário, a inclusão da Faixa Nova, em Santa Maria, numa extensão de nove quilômetros, e a construção de uma terceira pista na ERS-400. “Tudo isso, até por respeito a uma demanda, deve ser muito bem detalhado, analisado e colocado os prós e contras”, sublinhou.
CONCESSÃO TEM INTERESSADOS
Mesmo com alguns atrasos, o cronograma continua dentro previsto, conforme Gastal. “Nós temos agora a finalização dessas respostas, a reunião do conselho gestor e o próprio encaminhamento do edital junto à Agergs, Caj para publicação no segundo semestre, por setembro ou outubro”, diz ele, que confirma que há interessados em assumir a principal rodovia que liga a região Metropolitana à região Central do Rio Grande do Sul. “Continuamos muito empolgados, porque a 287 tem sido uma rodovia com muito interesse privado, não só pela estrutura, mas pelo tipo de rodovia e pela volumetria. Existe a procura por investidor. Tivemos quatro ‘beliscar’ nas concessões das rodovias do Estado, tanto que algumas empresas participaram de audiências públicas demonstrando interesses por esses ativos”, observa.
A entrega da licitação com a realização do leilão deve ocorrer até o fim do ano. As obras de duplicação começam no primeiro semestre de 2020, pelos trechos urbanos de Venâncio Aires e Santa Cruz do Sul.
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