A nutricionista do Hospital Ana Nery, Sabrina Till, afirma que os fatores de risco para desenvolver a doença estão diretamente ligados ao estilo de vida
O câncer colorretal, que acomete o intestino grosso (cólon e o reto), é o terceiro tipo mais incidente no Brasil e o primeiro em prevalência entre pacientes em tratamento quimioterápico no Rio Grande do Sul. No mês da conscientização sobre a doença, o “Março Azul Marinho”, a nutricionista do Hospital Ana Nery, Sabrina Till, destaca a importância da alimentação e hábitos saudáveis na prevenção do tumor.
Segundo a especialista, os fatores de risco para desenvolver a doença estão diretamente ligados ao estilo de vida. Ela aponta que o sedentarismo, o sobrepeso e a obesidade são fatores que aumentam significativamente as chances, por isso, a atividade física regular, peso adequado e uma dieta equilibrada são fundamentais. “A atividade física, quanto mais frequente e intensa ela for, maior vai ter um efeito na prevenção dessa doença. Mas, se pelo menos a pessoa conseguir fazer 150 minutos por semana de atividade física, já vai estar causando algum efeito protetor e trazendo um benefício para prevenir essa doença de aparecer”, orienta.
A nutricionista salienta que o consumo excessivo de bebidas alcoólicas e o tabagismo também estão entre os principais fatores de risco. Porém, conforme Sabrina, a alimentação inadequada é o principal desencadeador da doença. De acordo com ela, um padrão alimentar rico em carnes vermelhas e embutidos, como linguiça, salame, peito de peru e salsicha, é frequentemente observado em pacientes diagnosticados.
Ela explica que a Agência Internacional de Pesquisa em Câncer classifica alguns alimentos como carcinogênicos. As carnes processadas fazem parte do grupo 1, sendo considerados agentes carcinogênicos para humanos, enquanto as carnes vermelhas estão no grupo 2A, sendo um grupo considerado como provavelmente carcinogênico para humanos, o que significa que seu consumo deve ser moderado. “A recomendação é limitar o consumo de carne vermelha a no máximo 500 gramas por semana, um limite considerável que você pode consumir sem que lhe traga prejuízos“, alerta a nutricionista.
A baixa ingestão de fibras também é um fator preocupante. Conforme Sabrina, para uma boa saúde intestinal, o consumo mínimo recomendado é de três porções diárias de frutas variadas e três porções de verduras e legumes. Ainda, ela afirma que a hidratação é fundamental. “Não adianta a pessoa só consumir fibras e não consumir água também para o funcionamento do intestino. A recomendação é de pelo menos 35 a 40 ml por quilo de peso corporal diariamente”, ressalta.
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