Obras de duplicação da RSC-287 vão contar com inovações para resistir a enchentes e alagamentos

A Rota de Santa Maria está adotando medidas para reforçar a estrutura da RSC-287 após a enchente histórica de maio de 2024. A posição geográfica da rodovia, situada em uma planície e próxima a importantes bacias hidrográficas, torna-a altamente vulnerável a eventos climáticos extremos. Por isso, a concessionária tem estruturado as obras de duplicação com novas diretrizes baseadas em estudos técnicos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), focando na mitigação dos impactos causados por cheias e deslizamentos.

O detalhamento dos investimento foi feito pelo diretor geral da concessionária Rota de Santa Maria, Leandro Conteratto, Entre as principais ações, destacam-se a elevação e ampliação de pontes, garantindo que fiquem acima do nível da maior enchente já registrada, além da construção de pistas em níveis mais altos para minimizar alagamentos. O Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) já incorporou essas exigências nos editais de reconstrução de pontes, que serão erguidas ao menos 1,5 metro acima do ponto máximo de cheia. A drenagem da rodovia também está sendo revista, com a utilização de materiais mais resistentes e reforço da base para aumentar a durabilidade da via.

A contenção de encostas é outra prioridade, com reforço estrutural e a criação de barreiras para estabilizar taludes e prevenir desmoronamentos. Parte dos projetos contendo as mudanças estruturais já foi protocolada na Secretaria da Reconstrução Gaúcha e aguarda aprovação.