Tanto o padrasto quanto a mãe de Enzo foram indiciados por tortura e homicídio qualificado
A Polícia Civil concluiu o inquérito referente ao caso do menino Enzo Gabriel Quintana Dilemburg, de dois anos, morto em Encruzilhada do Sul pelo padrasto Jônatas Gomes de Melo, 32 anos, que confessou o crime. Tanto o padrastro quanto a mãe de Enzo, Vanessa Quintana, foram indiciados por tortura e homicídio qualificado.
Segundo a delegada Raquel Schneider, a Polícia aguardava a resposta do judiciário sobre o pedido de prisão preventiva da mãe do menino que foi entregue nesta quinta-feira (13). A mãe de Enzo não foi presa, porque o judiciário negou o pedido. O Ministério Público foi favorável.
Ainda conforme a delegada, Vanessa deve responder em decorrência da sua omissão, tendo em vista que tem dever jurídico de proteção com relação aos filhos. "Ficou demonstrado que ela tinha conhecimento das constantes agressões, contudo foi omissa", comenta. A Polícia se manifesta pela manutenção da prisão preventiva de Jônatas e reitera o pedido de decretação da prisão preventiva da mãe do garoto.
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