AGRICULTURA

Rio Grande do Sul é o terceiro maior produtor de grãos do país, aponta Conab

Publicado em: 12 de setembro de 2024 às 13:43 Atualizado em: 12 de setembro de 2024 às 13:43
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    Assessoria de Imprensa
  • Foto: Luiz Henrique Magnante/Embrapa
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    Com alta de 34,5%, safra gaúcha está estimada em 37,1 milhões de toneladas

    A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou, nesta quinta-feira (12), o seu 12º levantamento de safra de grãos, o último do ciclo 2023/24. A produção no país está estimada em 298,41 milhões de toneladas, uma redução de 6,7% ou de 21,4 milhões de toneladas em relação à safra passada.

    A queda se deve, principalmente, às chuvas com distribuição irregular no início do plantio, que gerou atraso na semeadura, aliada às baixas precipitações durante parte do ciclo das lavouras nos estados da Região Centro-Oeste, do Matopiba, em São Paulo e no Paraná, sobretudo nas lavouras de milho segunda safra e na soja.

    Já o cenário no Rio Grande do Sul é de recuperação. O estado, que produz 12,4% da safra nacional, se encaminha para ter a sua segunda maior colheita de grãos, conforme registros da série histórica da Conab, que iniciou no ciclo 1976/77.

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    A produção deve chegar a 37,1 milhões de toneladas — 34,5% a mais do que na safra anterior, quando foram colhidas 27,6 milhões de toneladas. Isso coloca o RS na posição de terceiro maior produtor de grãos do país, atrás apenas do Mato Grosso e do Paraná.

    Apesar das adversidades durante o ciclo das culturas, sobretudo ao final da colheita, as lavouras apresentaram um desempenho melhor do que na última safra, o que justifica esse resultado na produção gaúcha. A área plantada nesta safra soma 10,4 milhões de hectares, uma elevação de 1%.

    Todas as principais culturas do estado seguem apresentando alta na produção. O crescimento é de 51% na soja, de 44,5% no trigo, de 30% no milho e de 3,3% no arroz. No que diz respeito ao tamanho das lavouras, o crescimento foi de 3,2% na área plantada com soja e de 4,4% na área com arroz. Já as áreas de trigo e milho tiveram redução de, respectivamente, 10,6% e 2%.